Veja como funciona o seguro de carros para terceiros, o que ele cobre e por que é essencial em casos de acidentes no trânsito.
Como funciona o seguro de carros para terceiros? Essa é uma dúvida comum entre motoristas que buscam proteger seu patrimônio sem contratar um seguro completo.
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), mais de 70% da frota brasileira ainda circula sem nenhum tipo de seguro privado — e isso coloca milhares de condutores em risco diário.
Você também já se perguntou se o seguro para terceiros realmente vale a pena? Ou se ele cobre todos os tipos de acidente? Neste guia, você vai entender exatamente como funciona essa cobertura, quem deve contratá-la, o que ela paga — e o que não paga.
Ao final da leitura, você terá clareza para tomar uma decisão segura, com base em fatos e orientações atualizadas. Não perca a oportunidade de entender um tema que pode te livrar de prejuízos inesperados.
Índice do Conteúdo
- O que é o seguro de carros para terceiros e como ele funciona?
- Quais são os tipos de cobertura do seguro para terceiros?
- Quanto custa um seguro para terceiros? Veja simulações
- O que o seguro de terceiros não cobre (e quase ninguém explica)
- Quando vale a pena contratar esse tipo de seguro?
- Como acionar o seguro de carros para terceiros em caso de acidente?
- O seguro cobre a perda total do carro de terceiros?
- Existe franquia no seguro para terceiros?
- Qual o prazo para a seguradora indenizar terceiros?
- Seguro para terceiros x seguro completo: qual é melhor para você?
- Erros comuns ao contratar o seguro de terceiros (e como evitar)
- Conclusão: O seguro para terceiros resolve o essencial — desde que você saiba como usar
O que é o seguro de carros para terceiros e como ele funciona?
Como funciona o seguro de carros para terceiros? A resposta começa com um conceito simples: esse tipo de seguro cobre os prejuízos que você pode causar a outras pessoas em acidentes de trânsito. Ele não protege o seu carro, mas sim os danos que você causar a terceiros, sejam eles pessoas ou bens materiais.
Esse seguro é conhecido tecnicamente como RCF-V (Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos). Ele oferece suporte financeiro quando você é o responsável por um acidente e precisa pagar consertos, despesas médicas ou até indenizações judiciais a quem foi afetado.
Imagine a seguinte situação: você bate sem querer em outro carro. A oficina apresenta um orçamento de R$ 7.800 para o reparo. Sem um seguro, você paga tudo do próprio bolso. Com o seguro para terceiros, a seguradora cobre esse valor, desde que esteja dentro do limite contratado.
Segundo dados da SUSEP, a cobertura de responsabilidade civil está entre as mais acionadas no Brasil, justamente porque envolve situações do dia a dia que podem gerar altos prejuízos.
Esse seguro é ideal para quem quer dirigir com mais tranquilidade sem arcar com os custos de um seguro completo. Ainda assim, ele exige atenção na contratação e no entendimento da apólice — pois o que será pago depende diretamente do que foi acordado com a seguradora.

Quais são os tipos de cobertura do seguro para terceiros?
O seguro para terceiros pode parecer simples, mas ele abrange diferentes tipos de cobertura. Isso significa que não se trata de uma proteção única e genérica.
Cada plano pode oferecer combinações diferentes de cobertura, e entender essas variações é essencial para evitar surpresas no momento de um sinistro.
Veja abaixo quais são os três principais tipos de cobertura mais comuns neste tipo de seguro:
Cobertura de danos materiais
Essa é a cobertura mais conhecida. Ela se refere aos danos causados aos bens físicos de outra pessoa. Isso inclui veículos, casas, portões, muros ou qualquer item atingido em um acidente.
Por exemplo:
- Bateu no carro de outro motorista? O seguro cobre o conserto.
- Atropelou uma bicicleta ou derrubou um portão? Também pode estar coberto.
Essa cobertura é a primeira linha de defesa para quem causa acidentes em ambientes urbanos. O valor máximo a ser pago é definido na apólice, e é importante conferir esse limite no momento da contratação.
Cobertura de danos corporais
Essa proteção cobre lesões físicas causadas a terceiros. Se alguém se machucar em um acidente que você causou, essa cobertura arca com despesas como:
- Atendimento médico
- Cirurgias
- Internações
- Indenizações por invalidez
- Pensão em caso de morte
De acordo com a CNseg, esse tipo de indenização pode chegar a valores altos — mais de R$ 100 mil por vítima, dependendo da gravidade do caso. Por isso, é essencial contratar um limite adequado para esta cobertura.
Cobertura de danos morais e estéticos
Nem todo mundo sabe, mas o seguro para terceiros também pode cobrir danos não físicos, como os chamados danos morais ou estéticos.
- Dano moral: ocorre quando a vítima processa o motorista por sofrimento emocional, constrangimento ou impacto psicológico.
- Dano estético: envolve situações em que a pessoa sofre deformações permanentes ou visíveis, mesmo que ainda tenha capacidade funcional.
Essas indenizações geralmente são determinadas por decisão judicial. Se estiver incluída na apólice, a seguradora paga o valor fixado pelo juiz, até o limite contratado.
Quanto custa um seguro para terceiros? Veja simulações
O valor do seguro para terceiros varia conforme o perfil do condutor, a região onde o veículo circula e o tipo de carro. Ainda assim, esse é um dos seguros mais acessíveis do mercado, custando em média entre R$ 200 e R$ 800 por ano, segundo dados de cotação em grandes seguradoras.
Esses valores são estimativas com base em simulações feitas diretamente nos sites da Porto Seguro, MAPFRE e Allianz, que são referências no setor.
Veja abaixo algumas simulações reais:
Simulação 1 – Condutor de 35 anos, carro popular (HB20 2022), São Paulo – SP
- Porto Seguro: R$ 387/ano
- MAPFRE: R$ 342/ano
- Allianz: R$ 410/ano
Simulação 2 – Condutora de 27 anos, SUV (Renegade 2021), Belo Horizonte – MG
- Porto Seguro: R$ 498/ano
- MAPFRE: R$ 515/ano
- Allianz: R$ 472/ano
Simulação 3 – Condutor de 50 anos, carro sedã (Corolla 2023), Curitiba – PR
- Porto Seguro: R$ 565/ano
- MAPFRE: R$ 533/ano
- Allianz: R$ 590/ano
Esses valores consideram coberturas básicas de danos materiais e corporais, com limite de indenização em torno de R$ 100 mil. É importante lembrar que franquia, perfil do motorista, e adicionais como danos morais ou estéticos podem alterar o valor final.
Se você dirige com frequência em grandes cidades ou locais com trânsito intenso, esse seguro pode representar um investimento baixo para uma proteção essencial.
O que o seguro de terceiros não cobre (e quase ninguém explica)
Apesar de ser uma proteção útil, o seguro de terceiros possui limites bem definidos. Conhecer o que não está incluído evita frustrações no momento em que você mais precisa do seguro.
Veja abaixo as situações mais comuns em que a cobertura pode ser negada:
1. Danos ao próprio veículo do segurado
O seguro para terceiros cobre apenas prejuízos causados a outras pessoas. Se você causar um acidente e o seu carro também for danificado, o conserto do seu veículo não estará coberto.
2. Acidentes causados sob efeito de álcool ou drogas
Se ficar comprovado que o condutor estava sob efeito de substâncias ilegais ou álcool no momento do acidente, a seguradora pode recusar o pagamento da indenização. Essa cláusula consta em praticamente todas as apólices e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro.
3. Uso do veículo fora do que foi declarado na apólice
Um veículo registrado como de uso particular não pode ser utilizado para fins comerciais, como transporte por aplicativos ou entregas. Se houver sinistro em situação não prevista, o seguro pode ser invalidado.
4. Participação em rachas ou competições ilegais
Acidentes ocorridos durante práticas ilegais, como corridas de rua, desqualificam o direito à cobertura, mesmo que envolvam terceiros.
5. Dirigir sem habilitação válida
Se o condutor não estiver legalmente habilitado no momento do acidente, a cobertura também poderá ser recusada.
6. Danos intencionais
O seguro é uma proteção contra imprevistos. Caso a seguradora entenda que o dano foi causado de forma proposital, como em casos de fraude, a indenização será negada e o contratante poderá ser responsabilizado judicialmente.
Conhecer essas limitações é um sinal de responsabilidade e maturidade na contratação. Leia sempre a apólice com atenção e, se tiver dúvidas, consulte um corretor ou a própria seguradora.
Leia também:
Quando vale a pena contratar esse tipo de seguro?
Contratar um seguro para terceiros pode ser a melhor decisão para quem busca proteção com baixo custo. Essa modalidade é ideal para motoristas que:
- Possuem veículos de menor valor e preferem não contratar o seguro completo.
- Dirigem com frequência em áreas urbanas, onde há mais risco de colisões.
- Desejam se proteger financeiramente contra ações judiciais e despesas médicas de terceiros.
- Já possuem seguro obrigatório (DPVAT) mas querem uma cobertura complementar.
De acordo com uma pesquisa da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), mais de 60% dos motoristas brasileiros que contratam seguro optam apenas pela cobertura para terceiros.
Esse dado mostra que há uma demanda crescente por seguros mais acessíveis e diretos. Ainda assim, muitos motoristas acabam contratando sem entender o que realmente está incluído.
A contratação faz mais sentido nos seguintes cenários:
- Você quer proteger seu orçamento em caso de acidente com outro veículo.
- Você dirige com frequência em vias movimentadas.
- Você não pode arcar com altos custos judiciais em caso de acidente grave.
- Seu carro não tem valor de mercado alto, e o seguro completo se torna pouco vantajoso.
Antes de fechar contrato, avalie:
- Qual o valor máximo de cobertura oferecido?
- Quais tipos de danos estão incluídos?
- Há opções de coberturas adicionais?
A resposta para a dúvida “vale a pena contratar?” depende menos do valor do carro e mais da exposição ao risco e da sua capacidade de arcar com imprevistos.
Como acionar o seguro de carros para terceiros em caso de acidente?
Acidentes acontecem, e saber exatamente como acionar o seguro de carros para terceiros pode evitar atrasos, frustrações e até a perda do direito à indenização.
O processo exige atenção a prazos e documentos. Abaixo, explicamos passo a passo o que fazer, com base no procedimento usado pelas principais seguradoras, como Porto Seguro, MAPFRE e Allianz.
Passo 1 – Mantenha a calma e garanta a segurança no local
Verifique se há feridos. Em caso de lesões, acione o SAMU (192) imediatamente. Afaste os veículos do trânsito se possível e sinalize a via para evitar outros acidentes.
Passo 2 – Faça o Boletim de Ocorrência
Mesmo em acidentes leves, é importante registrar a ocorrência. O BO pode ser feito presencialmente ou pela internet, dependendo do estado.
Passo 3 – Colete todas as informações
Anote os dados do outro motorista, como:
- Nome completo
- CPF
- Placa do veículo
- Dados da seguradora (se houver)
- Fotos do local, dos danos e do contexto
Passo 4 – Avise a sua seguradora o mais rápido possível
A maioria das seguradoras oferece canais digitais, telefone e até apps para notificação de sinistros. Informe:
- Local, data e hora do acidente
- Placas dos veículos
- Descrição objetiva do ocorrido
Passo 5 – Envie os documentos exigidos
A seguradora solicitará os documentos obrigatórios, como:
- BO
- CNH do condutor
- CRLV do veículo
- Fotos dos danos
- Informações do terceiro envolvido
Passo 6 – Acompanhamento e análise
A seguradora vai analisar a documentação e poderá entrar em contato com o terceiro. Caso tudo esteja de acordo, a indenização será liberada conforme os limites da apólice.
Exemplo prático:
Carlos bateu no carro de Mariana ao sair de uma vaga. Ele fez o BO online, tirou fotos e avisou sua seguradora no mesmo dia. Três dias depois, Mariana já havia recebido a visita de um perito, e o reparo foi aprovado com base no orçamento da oficina.
Importante: O prazo para a seguradora realizar o pagamento é de até 30 dias corridos após a entrega de todos os documentos exigidos, conforme estabelece a SUSEP.
O seguro cobre a perda total do carro de terceiros?
Sim, o seguro de terceiros pode cobrir a perda total do veículo de outra pessoa, desde que essa situação esteja prevista na apólice e que o valor esteja dentro do limite contratado pelo segurado.
A perda total ocorre quando:
- O conserto ultrapassa 75% do valor do carro, segundo a tabela de referência da seguradora (geralmente a Tabela Fipe).
Por exemplo:
Se um carro vale R$ 60.000 e o custo do reparo for de R$ 46.000 ou mais, ele é considerado perda total. Nessa situação, a seguradora paga ao terceiro o valor de mercado do veículo (ou até o teto definido no contrato do seguro).
Atenção: Se o valor do prejuízo exceder o limite contratado, o segurado pode ter que arcar com a diferença.
Exemplo real:
Joana contratou um seguro com cobertura de terceiros no valor de até R$ 70.000. Em um acidente, o carro da vítima foi avaliado em R$ 68.500 com perda total.
A seguradora cobriu totalmente o valor, já que ele estava dentro do limite contratado. Se o carro valesse R$ 85.000, Joana teria que pagar a diferença de R$ 15.000.
Esse tipo de cobertura reforça a importância de escolher um limite de indenização compatível com os veículos que você pode atingir em um acidente, especialmente em grandes centros urbanos.
Existe franquia no seguro para terceiros?
Não. O seguro para terceiros não exige o pagamento de franquia quando você aciona a cobertura por ter causado danos a outra pessoa.
A franquia só se aplica em seguros com cobertura para danos ao seu próprio veículo, e apenas quando você for o responsável pelo acidente.
No seguro de terceiros:
- O valor da indenização ao terceiro é totalmente coberto pela seguradora, dentro do limite contratado.
- O segurado não precisa pagar nenhuma parte do conserto do carro do outro envolvido.
Exceção: Se houver danos ao veículo do segurado e ele não tiver cobertura para danos próprios, o reparo ficará por conta dele. Se tiver, a franquia será aplicada apenas para os seus próprios danos, e não para os danos do terceiro.
Exemplo prático:
Ricardo causou um acidente e acionou seu seguro para terceiros. O carro da vítima foi consertado sem custo algum para ele. Mas, como Ricardo não tinha cobertura para o próprio veículo, precisou pagar todo o reparo do seu carro.
Essa distinção é importante para que o segurado entenda onde o seguro se aplica e quando ele poderá ter que desembolsar algum valor.
Qual o prazo para a seguradora indenizar terceiros?
O prazo máximo que uma seguradora tem para realizar o pagamento da indenização ao terceiro é de 30 dias corridos, contados a partir da entrega de todos os documentos exigidos.
Esse prazo está definido na norma oficial da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), que regula o setor de seguros no Brasil.
Caso a seguradora solicite documentos adicionais durante o processo, esse prazo é suspenso e só volta a contar após o envio dos novos documentos.
É importante que o segurado envie:
- Boletim de Ocorrência
- Dados completos do terceiro
- Fotos dos danos
- CRLV e CNH atualizados
- Orçamento da oficina ou laudo da perícia (se exigido)
Atenção: o não envio de qualquer documento pode atrasar o pagamento. Por isso, mantenha sempre seus dados atualizados e organize os papéis logo após o acidente.
Seguro para terceiros x seguro completo: qual é melhor para você?
Escolher entre o seguro para terceiros e o seguro completo depende do perfil do condutor, do valor do veículo e da exposição ao risco.
A tabela abaixo mostra as principais diferenças de forma clara:
| Critério | Seguro para terceiros | Seguro completo |
|---|---|---|
| Cobertura | Danos a terceiros | Danos ao próprio carro e a terceiros |
| Franquia | Não se aplica | Sim, para danos ao próprio carro |
| Custo médio anual | R$ 300 a R$ 800 | R$ 2.000 a R$ 4.000 |
| Indicado para | Carros com valor de revenda menor Motoristas com orçamento limitado | Veículos mais novos ou de maior valor Motoristas que querem proteção completa |
| Vantagens | Preço acessível Evita ações judiciais por terceiros | Maior proteção patrimonial Assistência 24h, carro reserva e mais |
| Desvantagens | Não cobre seu próprio carro Limite de cobertura pode ser insuficiente | Custo mais alto Franquia em caso de sinistro parcial |
Se o seu carro é antigo ou tem valor de mercado mais baixo, o seguro para terceiros pode ser suficiente. Mas se o veículo é novo, de alto valor ou você dirige com frequência em grandes centros urbanos, o seguro completo pode oferecer mais tranquilidade.

Erros comuns ao contratar o seguro de terceiros (e como evitar)
Contratar um seguro para terceiros exige atenção. Muitos motoristas cometem erros que poderiam ser evitados com informações simples. Veja os mais comuns e como se proteger:
1. Contratar o valor mínimo de cobertura
Muitas pessoas escolhem o menor valor possível para economizar. Mas isso pode ser um problema. Se você causar um acidente e os danos forem maiores que a cobertura contratada, o prejuízo será seu.
Como evitar: escolha um valor compatível com o tipo de veículo que você circula próximo no dia a dia. Para grandes cidades, o ideal é ter uma cobertura de pelo menos R$ 100 mil.
2. Não ler a apólice com atenção
É comum ignorar as condições do contrato. Depois, o segurado se surpreende ao descobrir que determinado tipo de dano não está coberto.
Como evitar: leia a apólice com calma. Em caso de dúvida, peça explicações à seguradora ou ao corretor.
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3. Não atualizar os dados do veículo ou do condutor
Alterações como mudança de endereço, troca de carro ou condutor principal precisam ser informadas. Caso contrário, a cobertura pode ser negada.
Como evitar: sempre que houver alguma alteração, entre em contato com a seguradora e atualize os dados.
4. Deixar de acionar o seguro por achar que o caso é simples
Em acidentes menores, muitos optam por pagar o conserto do próprio bolso. Mas isso pode gerar problemas, especialmente se a vítima decidir cobrar valores extras depois.
Como evitar: acione a seguradora mesmo em casos simples. Assim, você está protegido legalmente.
Evitar esses erros aumenta sua segurança jurídica e financeira. Um seguro contratado com atenção é a melhor garantia de proteção no trânsito.
Conclusão: O seguro para terceiros resolve o essencial — desde que você saiba como usar
O seguro para terceiros oferece uma proteção acessível, clara e eficiente. Ele é ideal para quem quer evitar grandes prejuízos financeiros ao causar acidentes com outras pessoas, sem pagar o alto valor de um seguro completo.
Mas como vimos ao longo deste conteúdo, saber como funciona o seguro de carros para terceiros, o que está incluído, os limites da cobertura e as regras da SUSEP, faz toda a diferença.
Antes de contratar, analise seu perfil, o tipo de risco ao qual você está exposto, o valor do seu carro e o quanto você pode ou não pagar em caso de imprevisto.
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O que cobre o seguro de carros para terceiros?
Ele cobre danos materiais, corporais e, em alguns casos, morais ou estéticos causados a terceiros em acidentes onde o segurado é o responsável.
Quanto custa um seguro para terceiros?
O valor varia entre R$ 200 e R$ 800 por ano, dependendo do perfil do motorista, local de circulação e tipo de veículo.
Seguro para terceiros tem franquia?
Não. A cobertura de terceiros não exige franquia. A franquia só se aplica a danos no veículo do próprio segurado, se essa cobertura estiver contratada.
O seguro para terceiros cobre a perda total do carro atingido?
Sim. Desde que a perda total esteja dentro do limite contratado, a seguradora indeniza o valor de mercado do carro do terceiro, conforme as condições da apólice.
Como acionar o seguro para terceiros após um acidente?
Registre um BO, colete os dados do outro envolvido, tire fotos e entre em contato com sua seguradora. Envie os documentos solicitados o quanto antes.
O que cobre o seguro de carros para terceiros?
O seguro para terceiros cobre os prejuízos que você pode causar a outras pessoas em acidentes. Ele inclui:
Danos materiais: como carros, portões, muros, etc.
Danos corporais: despesas médicas, hospitalares e indenizações por lesões.
Danos morais e estéticos: em alguns planos, a apólice cobre valores fixados judicialmente por sofrimento, humilhação ou deformações permanentes causadas a terceiros.
Quanto custa um seguro para terceiros?
O custo médio anual fica entre R$ 200 e R$ 800, dependendo do tipo de carro, cidade onde o veículo circula, idade do condutor e perfil de risco. Seguradoras como Porto Seguro, MAPFRE e Allianz oferecem planos com valores acessíveis. É uma das opções de seguro mais econômicas disponíveis.
Seguro para terceiros tem franquia?
Não. A cobertura de terceiros não exige o pagamento de franquia. A franquia só existe em seguros com cobertura para danos ao próprio veículo do segurado. Nesse caso, ela se aplica apenas para o conserto do seu carro, e não do carro da outra pessoa envolvida no acidente.
O seguro para terceiros cobre a perda total do carro atingido?
Sim, o seguro cobre a perda total do carro de terceiros desde que os danos estejam dentro do limite contratado na apólice. A perda total é considerada quando os custos de reparo ultrapassam 75% do valor do veículo. A indenização paga é baseada no valor de mercado do carro (geralmente segundo a Tabela Fipe).
Como acionar o seguro para terceiros após um acidente?
Você deve:
Garantir a segurança no local e, se necessário, chamar socorro.
Registrar um boletim de ocorrência (online ou presencial).
Coletar dados do outro motorista e tirar fotos do local e dos danos.
Notificar a sua seguradora o quanto antes.
Enviar os documentos solicitados, como BO, CNH, CRLV e fotos.
Após o envio, a seguradora analisa o caso e realiza a indenização conforme os termos contratados.
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878





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