Seguro de carro elétrico é mais caro? Saiba agora!

É verdade que o seguro de carro elétrico é mais caro? Veja cotações, fatores ocultos e dicas essenciais para economizar.

Seguro de carro elétrico é mais caro? Essa é a dúvida de quem acompanha o crescimento acelerado dos veículos elétricos no Brasil. Em 2024, o país registrou mais de 93 mil unidades eletrificadas licenciadas — um salto de 91% em relação ao ano anterior, segundo a ABVE.

Mas com a novidade, surgem incertezas: Será que os custos de proteção acompanham essa evolução? Vale a pena contratar um seguro agora ou esperar que os preços se estabilizem?

Segundo especialistas do setor, o valor do seguro para carros elétricos varia muito mais pelo perfil do condutor e localização do que pela tecnologia do veículo em si. Ainda assim, as diferenças existem — e podem impactar diretamente no bolso de quem já fez a transição para um modelo elétrico.

A seguir, garantimos que você vai entender o que realmente encarece ou barateia a apólice, como as seguradoras estão se adaptando, e o que fazer para economizar sem abrir mão da segurança.

Não tome uma decisão no escuro. Entenda os detalhes e evite pagar mais do que deveria.

Seguro de carro elétrico é mais caro? Entenda a realidade

Seguro de carro elétrico é mais caro? A resposta não é tão direta quanto parece. Embora muitas pessoas pensem que sim, o valor do seguro não depende apenas do tipo de motor. O preço é calculado com base em uma série de fatores que vão além da tecnologia do veículo.

Segundo a ABVE, as vendas de veículos elétricos no Brasil cresceram mais de 90% em 2024, o que força o setor de seguros a acompanhar essa mudança.

No entanto, o valor da apólice varia muito mais por perfil do condutor, região e modelo do carro do que pela motorização elétrica em si.

O que isso significa na prática? Um motorista jovem, solteiro, em uma região com alta incidência de roubos, pode pagar um seguro mais caro para um carro elétrico do que um motorista mais velho com o mesmo veículo em outra cidade — mesmo que o carro seja o mesmo.

Importante: O seguro de carro elétrico não é automaticamente mais caro. Ele pode parecer, dependendo da situação.

Esse é um dos principais erros ao comparar seguros: ignorar o perfil individual. Cada cotação é personalizada, e isso faz toda a diferença.

Por que o seguro de carro elétrico parece mais caro?

A ideia de que seguro de carro elétrico é mais caro se espalhou rápido. Mas de onde vem essa percepção?

Ela se apoia em três fatores principais:

1. Custo de peças e componentes

Carros elétricos têm peças diferentes das versões a combustão. A bateria, por exemplo, pode representar até 40% do valor total do veículo. Em caso de sinistro, o reparo ou substituição dessas peças tende a ser mais caro — e isso afeta a precificação do seguro.

Além disso, alguns itens como cabos de recarga já são cobertos por algumas seguradoras, mas com custo adicional.

2. Mão de obra especializada

Nem todas as oficinas estão prontas para lidar com veículos eletrificados. Segundo especialistas, ainda há poucas redes credenciadas com técnicos qualificados. Isso aumenta o custo do reparo e, consequentemente, da apólice.

3. Cobertura limitada em algumas regiões

Se você mora em uma cidade menor, pode ter acesso limitado a oficinas autorizadas para elétricos. Isso obriga a seguradora a deslocar o veículo para um centro maior, o que aumenta o custo da operação e da assistência.

Essa combinação de fatores cria a sensação de que todo seguro de carro elétrico é mais caro, mesmo quando não é o caso.

Segundo simulações feitas por veículos especializados, a diferença média gira entre 10% e 20% a mais, variando por modelo e seguradora.

Dica prática: Sempre compare cotações em pelo menos três seguradoras diferentes. A variação de preço para o mesmo perfil pode ultrapassar 50%, segundo algumas empresas do setor.

Quanto custa, em média, um seguro para carro elétrico?

Entender quanto custa um seguro para carro elétrico é essencial antes de decidir pela contratação. Muitas pessoas acreditam que os valores são excessivamente altos, mas na prática o preço depende de vários fatores, como o perfil do motorista, o modelo do veículo e a cidade onde ele circula com mais frequência.

Com o aumento da frota elétrica no Brasil, seguradoras já oferecem apólices específicas para esse segmento, com coberturas adaptadas.

Mesmo assim, os preços ainda variam bastante de acordo com a estrutura de cada empresa, sua capacidade de atendimento e o nível de risco avaliado.

Para trazer clareza, apresentamos abaixo uma comparação real de valores de seguro para veículos elétricos. Essa simulação tem como base um motorista do sexo masculino, 40 anos, casado, residente na Zona Sul de São Paulo, com uso misto do carro (lazer e trabalho) e com garagem em casa e no trabalho. Veja:

Seguradora	Modelo	Valor do Seguro (R$)	Franquia (R$)	Diferenciais observados
MAPFRE	BYD Dolphin	2.706	14.074	Plano básico com carro reserva incluso
Suhai Seguradora	BYD Dolphin	4.109	16.064	Assistência ampliada, cobertura para cabos
Allianz	BYD Dolphin	4.585	21.843	Rede ampla, mas com franquia elevada
Porto Seguro	JAC E-JS1	3.400 (estimado)	13.200 (estimado)	Modelo compacto, perfil com menor risco
Tokio Marine	GWM Ora 03	3.226	15.000 (estimado)	Cobertura padrão, assistência técnica intermediária
HDI Seguros	Renault Kwid E-Tech	2.640 (perfil feminino)	12.800 (estimado)	Perfil com menor sinistralidade, cobertura reduzida

É importante destacar que a diferença de valores entre seguradoras pode ultrapassar 50%, mesmo com o mesmo perfil, região e modelo. Essa variação ocorre por causa da avaliação de risco interna de cada empresa, da estrutura de rede de atendimento e das parcerias com montadoras.

Além disso, o valor da franquia costuma ser mais alto para veículos elétricos, especialmente nos modelos com tecnologia mais avançada e baixa disponibilidade de peças.

Por isso, comparar cotações de pelo menos três seguradoras confiáveis continua sendo o melhor caminho para obter um seguro com bom custo-benefício.

Como o perfil do motorista influencia no valor do seguro?

O perfil do motorista é um dos fatores mais relevantes no cálculo do seguro. Isso vale tanto para veículos a combustão quanto para os elétricos.

A diferença é que, no caso dos modelos eletrificados, a combinação entre tecnologia e perfil do condutor pode gerar variações ainda maiores no preço final da apólice.

Se você já pediu uma cotação e achou o valor alto, o motivo pode estar mais ligado a você do que ao carro.

O que as seguradoras analisam? Veja os principais pontos:

Idade e estado civil

Motoristas jovens, especialmente entre 18 e 25 anos, pagam mais. Isso ocorre porque estatisticamente representam maior risco de sinistros. Pessoas casadas e com filhos costumam pagar menos, pois são considerados mais cautelosos no trânsito.

Local de residência

Cidades com maior índice de roubo e furto elevam o preço do seguro. Se você mora em um bairro com alta incidência de crimes ou em áreas sem garagem, o valor da apólice sobe mesmo que o carro tenha baixo risco de manutenção.

Uso do veículo

O uso diário, especialmente para trabalho e em grandes centros, tende a aumentar o preço. O carro circulando mais está mais exposto a acidentes. Já um uso mais esporádico pode resultar em valores menores.

Histórico do condutor

Se você já acionou o seguro outras vezes, sofreu sinistros recentes ou perdeu pontos na CNH, pode pagar mais na renovação. Isso vale inclusive para quem troca um carro a combustão por um elétrico.

Modelo e valor do veículo

Mesmo entre carros elétricos, os preços variam. O seguro de um modelo como o BYD Dolphin pode custar até 40% a mais que o de um JAC E-JS1, por exemplo, mesmo para o mesmo perfil de condutor.

Segundo dados de algumas plataformas, para o mesmo carro e mesma cidade, a variação de preço entre perfis masculino e feminino pode ultrapassar 20%. Isso mostra como a análise de risco individual ainda pesa mais do que o tipo de motor.

O perfil é o centro da precificação. Mesmo com toda a tecnologia envolvida, os elétricos ainda são avaliados com base no comportamento do motorista.

Diferenças entre o seguro de carro elétrico e o de carro a combustão

Embora muitos pensem que os seguros funcionam da mesma forma para qualquer tipo de veículo, há diferenças importantes entre os modelos elétricos e os movidos a combustão.

Essas diferenças não estão apenas no valor, mas também nas coberturas, na forma de assistência e no nível de especialização exigido pelas seguradoras.

A seguir, veja os principais pontos de comparação:

Coberturas

Ambos os tipos de seguro oferecem coberturas básicas, como colisão, roubo, furto, danos a terceiros e assistência 24h.

No entanto, as seguradoras estão criando produtos específicos para os carros elétricos, com coberturas adicionais para itens como cabos de recarga, assistência em caso de falta de carga e oficinas especializadas.

Franquias

Franquias para veículos elétricos tendem a ser mais altas. Segundo simulações feitas pela Quatro Rodas, a franquia de um BYD Dolphin pode chegar a mais de vinte mil reais, enquanto a de um Toyota Corolla, com valor de mercado semelhante, fica abaixo dos treze mil reais. Isso ocorre por conta da menor disponibilidade de peças e da mão de obra especializada.

Assistência técnica

Carros elétricos exigem serviços técnicos especializados. Nem todas as oficinas têm estrutura e profissionais capacitados.

Por isso, as seguradoras precisam deslocar os veículos para locais específicos, o que pode aumentar o tempo de atendimento e os custos operacionais.

Tempo de reparo

Devido à baixa disponibilidade de peças no Brasil, reparos em veículos elétricos podem levar mais tempo. Dependendo da marca e do modelo, o tempo para entrega de componentes pode ultrapassar trinta dias.

Benefícios adicionais

Seguradoras que atendem motoristas de veículos elétricos estão incluindo novos benefícios, como acesso a pontos de recarga, carro reserva elétrico e atendimento especializado para baterias. Essas vantagens ainda não são padrão, mas mostram como o setor está se adaptando à nova realidade.

Apesar das semelhanças em estrutura básica, o seguro de carro elétrico possui particularidades que precisam ser consideradas antes da contratação.

O desconhecimento desses detalhes pode levar à contratação de um plano que não oferece o suporte necessário em situações críticas.

Seguro de carro elétrico vale a pena? Veja os prós e contras

Contratar um seguro para carro elétrico é uma escolha que vai além do custo. Envolve avaliar os benefícios oferecidos, o suporte disponível e a proteção contra riscos reais. Para ajudar nessa decisão, veja a seguir os principais pontos positivos e negativos desse tipo de seguro.

Vantagens

• Cobertura especializada: proteção para cabos de recarga, assistência por falta de carga e oficinas certificadas.
• Atualização tecnológica: seguradoras estão lançando produtos modernos, com serviços pensados para a realidade dos veículos elétricos.
• Redução de riscos estruturais: carros elétricos têm menos peças móveis, o que pode diminuir a necessidade de reparos por desgaste.
• Tendência de queda nos preços: à medida que o mercado amadurece e a frota cresce, o custo dos seguros tende a se estabilizar.

Leia também:

• Carro automático ou manual: qual o melhor para você?

Desvantagens

• Franquias elevadas: a substituição de componentes específicos pode tornar o custo de reparo mais alto.
• Rede de atendimento limitada: poucas oficinas capacitadas, especialmente fora dos grandes centros urbanos.
• Coberturas adicionais podem ser pagas à parte: muitas seguradoras ainda cobram por serviços que deveriam ser padrão para esse tipo de veículo.

Se você já decidiu migrar para um carro elétrico, contratar o seguro é uma etapa essencial. O valor pago pode parecer alto em alguns casos, mas ele protege contra imprevistos que ainda são difíceis de resolver por conta própria, como falhas na bateria ou falta de postos de recarga nas proximidades.

Franquias mais caras: mito ou realidade?

Um dos pontos que mais geram dúvidas entre os motoristas é se a franquia do seguro de carro elétrico é, de fato, mais cara que a dos veículos a combustão.

Essa percepção existe, e em muitos casos ela se confirma. No entanto, há variações significativas que precisam ser consideradas antes de afirmar que esse é um padrão fixo.

Segundo simulações feitas pela revista Quatro Rodas, a franquia para um BYD Dolphin pode ultrapassar vinte e um mil reais.

Em comparação, um Toyota Corolla GLi, com valor de mercado semelhante, teve franquia estimada entre dez mil e treze mil reais, dependendo da seguradora.

A explicação para essa diferença está principalmente em dois pontos:

Custo de peças específicas

Carros elétricos possuem componentes de alto valor agregado, como a bateria de tração e os módulos eletrônicos. Mesmo que essas peças não quebrem com frequência, seu custo elevado é considerado pelas seguradoras no momento de calcular o valor da franquia.

Rede de atendimento especializada

Como as oficinas capacitadas ainda são limitadas, as seguradoras precisam realizar parcerias com centros autorizados e, em alguns casos, transportar o veículo até outras cidades. Esse processo aumenta o custo da operação e impacta diretamente no valor da franquia.

Mesmo assim, existem exceções. Modelos mais populares, como o JAC E-JS1, têm apresentado franquias mais acessíveis, próximas às praticadas em modelos compactos a combustão.

A variação entre as seguradoras também é grande. De acordo com a MAPFRE, diferenças superiores a 50% foram identificadas em cotações feitas para o mesmo carro e perfil. Isso reforça a importância de comparar antes de contratar.

A franquia mais alta não é uma regra imutável, mas sim uma consequência de fatores como estrutura do veículo, rede de assistência e tipo de cobertura contratada. Entender esses elementos evita surpresas em caso de sinistro.

O que as seguradoras oferecem de diferente para carros elétricos?

O seguro de carro elétrico evoluiu além das coberturas tradicionais. As seguradoras passaram a oferecer serviços e proteções específicas para atender as demandas desse novo tipo de veículo. Esse movimento reflete a adaptação do setor frente ao crescimento da eletromobilidade.

Segundo especialistas da Suhai Seguradora e da Tokio Marine, a tendência é que os seguros para elétricos se tornem mais personalizados, agregando serviços que façam sentido para a rotina do motorista que já migrou da combustão para a eletrificação.

Veja algumas das coberturas e serviços que têm se destacado:

Assistência em caso de falta de carga

Assim como existe o guincho para falta de combustível, muitas seguradoras oferecem reboque até o ponto de recarga mais próximo, caso a bateria se esgote durante o trajeto.

Cobertura para cabos de recarga

Alguns modelos incluem o cabo de carregamento original na cobertura da apólice. Esse item, que pode custar até dois mil reais, é um dos alvos mais comuns de furto em espaços públicos e estacionamentos.

Oficinas especializadas e certificadas

As seguradoras estão firmando parcerias com centros técnicos que contam com pessoal treinado para lidar com sistemas de alta tensão e protocolos específicos de segurança. Essa rede especializada reduz erros nos reparos e melhora a experiência do cliente.

Carro reserva elétrico

Algumas companhias já oferecem um carro reserva também elétrico, ideal para motoristas que desejam manter a experiência durante o período em que o veículo titular estiver na oficina.

Benefícios adicionais

Entre os diferenciais mais recentes estão o acesso a redes de recarga pública com desconto, integração com aplicativos de rastreamento em tempo real e programas de bônus para quem dirige de forma eficiente.

Esses recursos mostram que o seguro de carro elétrico não é apenas uma adaptação do modelo tradicional. É um produto em transformação, com foco em atender as necessidades específicas do novo perfil de motorista.

O impacto da localização no preço do seguro de carro elétrico

A cidade onde o condutor reside ainda é um dos fatores que mais influenciam o custo final do seguro. Isso vale para qualquer tipo de veículo, mas nos modelos elétricos o impacto tende a ser maior. O motivo é simples: infraestrutura.

Em locais com pouca rede de oficinas credenciadas, ausência de estações de recarga ou alto índice de roubo de veículos, o seguro para carros elétricos pode custar significativamente mais.

A presença de infraestrutura de suporte ao carro elétrico — como rede de assistência técnica e pontos de recarga — é levada em consideração pelas seguradoras ao precificar a apólice.

Em regiões onde há dificuldade de manutenção e suporte técnico, o risco de demora no reparo ou indisponibilidade de peças é maior, o que eleva o valor.

Além disso, índices de criminalidade localizados afetam diretamente a precificação. Cidades com maior incidência de furto e roubo registram valores mais altos, especialmente quando não há estacionamento seguro no local de residência ou trabalho.

Veja abaixo alguns exemplos que ilustram essas variações:

Exemplo de variação regional do seguro:

• São Paulo (capital): valor médio de R$ 2.700 para BYD Dolphin
• Curitiba: R$ 2.300 para o mesmo modelo e perfil
• Salvador: R$ 3.400, com poucas oficinas credenciadas e maior risco
• Belo Horizonte: R$ 2.900, rede técnica intermediária

A infraestrutura das regiões Sul e Sudeste está mais preparada para receber veículos elétricos, com maior número de pontos de recarga e oficinas homologadas. Isso contribui para um cenário de menor custo nas apólices dessas localidades.

Já cidades do Norte e Nordeste ainda estão em fase de adaptação. Isso gera insegurança no atendimento pós-venda e eleva o valor dos seguros, mesmo para perfis considerados de baixo risco.

Seguro de carro elétrico é mais caro para motoristas jovens?

Sim, motoristas jovens costumam pagar mais pelo seguro — e essa regra também se aplica aos carros elétricos. A faixa etária entre 18 e 25 anos representa, estatisticamente, maior índice de sinistros. As seguradoras consideram esse fator como parte da análise de risco, independentemente do tipo de veículo.

No caso dos elétricos, essa precificação ainda é um pouco mais sensível, pois esses modelos são novos no mercado e exigem reparos específicos. A combinação entre idade de risco e alto custo de manutenção resulta em apólices mais caras.

Veja dois exemplos baseados em simulações para o BYD Dolphin:

Perfil 1:

• Homem, 22 anos, solteiro, recém-habilitado
• Morador da Zona Oeste de São Paulo
• Seguro: R$ 4.880
• Franquia: R$ 19.800

Perfil 2:

• Mulher, 24 anos, solteira, 4 anos de habilitação
• Moradora de Campinas (SP)
• Seguro: R$ 3.920
• Franquia: R$ 17.300

Já para condutores com mais de 35 anos, os valores caem em média de 20% a 30%. Esse dado reforça a importância de comparar simulações e considerar a contratação por meio de um corretor que possa avaliar o perfil com mais precisão.

Jovens com boa conduta no trânsito, ausência de sinistros anteriores e residência em locais com garagem podem reduzir os custos significativamente, principalmente se optarem por planos com franquia mais alta e coberturas essenciais.

Como economizar no seguro de carro elétrico sem perder cobertura?

Contratar um seguro eficiente não precisa significar pagar caro. Existem estratégias diretas que podem reduzir o valor do seguro de carro elétrico, mantendo uma boa cobertura e proteção real.

Veja as principais formas de economizar de maneira inteligente:

1. Compare cotações em diferentes seguradoras: Os preços podem variar até 50% para o mesmo perfil e modelo. Sempre faça simulações em pelo menos três empresas diferentes.
2. Opte por franquias inteligentes: Se você dirige pouco ou possui baixo histórico de sinistros, uma franquia mais alta pode reduzir bastante o valor da apólice.
3. Avalie a cobertura essencial: Nem sempre é necessário contratar todos os adicionais. Priorize colisão, roubo e danos a terceiros. Itens como carro reserva e seguro para cabos devem ser analisados conforme sua rotina.
4. Use corretoras independentes: Corretores com acesso a múltiplas seguradoras costumam encontrar soluções mais vantajosas e podem personalizar o plano de acordo com seu perfil.
5. Mantenha um bom histórico como condutor: Evite multas, mantenha a CNH válida e atualize seus dados corretamente. Isso demonstra baixo risco e impacta positivamente no valor da apólice.
6. Esteja atento a programas de desconto: Algumas montadoras e seguradoras oferecem planos com valor reduzido na compra de modelos novos, bônus por bom condutor ou parcerias com postos de recarga.

A economia não está apenas no preço mensal, mas na escolha correta da cobertura para o seu estilo de uso. Uma contratação mal planejada pode gerar gastos desnecessários ou falta de proteção no momento mais crítico.

Vale a pena esperar para contratar o seguro de carro elétrico?

Com o crescimento da frota elétrica no Brasil e a entrada de novos modelos mais acessíveis, muitas pessoas se perguntam se vale a pena aguardar um pouco antes de contratar o seguro. A ideia por trás dessa dúvida é simples: o preço vai cair?

A resposta é que, sim, há tendência de queda nos preços das apólices para carros elétricos, mas ela acontece de forma gradual e depende de três fatores principais:

1. Expansão da rede de atendimento

À medida que mais oficinas passam a atender veículos eletrificados e mais técnicos são treinados, o custo dos reparos diminui. Isso reduz o risco para as seguradoras, o que tende a baratear as apólices.

2. Aumento do número de segurados com carros elétricos

Com mais dados de sinistros e estatísticas reais de uso, as seguradoras conseguem precificar melhor os riscos. Isso favorece planos mais ajustados ao perfil do motorista e à realidade dos modelos disponíveis.

3. Competição entre seguradoras

Nos últimos anos, mais empresas passaram a oferecer produtos específicos para elétricos. Essa concorrência reduz os preços e amplia as opções para o consumidor.

No entanto, esperar demais pode ser arriscado. Mesmo com a expectativa de redução, o seguro ainda é a melhor forma de proteger um bem de alto valor como um carro elétrico. Um único reparo fora da garantia pode custar mais do que a apólice anual.

Se você já adquiriu o veículo, a melhor decisão é cotá-lo agora mesmo e revisar a contratação a cada renovação. Com o uso do cotador online da Smartia Seguros, é possível comparar planos de diferentes seguradoras em poucos minutos, com base no seu perfil e no modelo do seu veículo.

Em vez de esperar que os preços caiam, o mais estratégico é acompanhar o mercado e reavaliar a contratação anualmente. Isso garante economia progressiva sem abrir mão da proteção.

Conclusão: seguro de carro elétrico é mais caro ou só diferente?

A ideia de que seguro de carro elétrico é mais caro não está totalmente errada — mas também não é uma regra. O que existe, de fato, é uma diferença estrutural no cálculo da apólice, que leva em conta fatores como perfil do condutor, disponibilidade de oficinas, valor de peças e tipo de cobertura.

Em alguns casos, o seguro será mais caro que o de um carro a combustão. Em outros, com o perfil certo e as condições favoráveis, pode até ser mais barato.

A tecnologia embarcada, a menor quantidade de peças móveis e o menor índice de manutenção preventiva tornam os carros elétricos promissores também no aspecto do seguro. Com o tempo, essa tendência tende a se refletir em apólices mais equilibradas e personalizadas.

O mais importante é que você não tome uma decisão baseado em percepções genéricas. Compare, avalie, e escolha o seguro com base no seu uso, no seu perfil e na cobertura que realmente precisa.

Se ainda não contratou, faça isso agora com clareza. Use o nosso cotador e veja qual seguradora oferece a melhor opção para o seu modelo de carro elétrico.

A proteção ideal não é a mais cara, nem a mais barata. É aquela que atende você com equilíbrio entre custo e cobertura real. E isso começa com informação clara, como a que você acabou de ler. Conte com a Smartia Seguros para ficar sempre bem informado!

Seguro de carro elétrico cobre a bateria?

Na maioria das seguradoras, a bateria está incluída na cobertura de danos parciais ou totais por colisão. No entanto, o desgaste natural — ou seja, a perda de capacidade com o tempo — não costuma ser coberto. É importante verificar os detalhes específicos da apólice antes de contratar.

Posso contratar o seguro de carro elétrico online?

Sim. Atualmente, diversas plataformas oferecem a possibilidade de cotar, comparar e contratar o seguro 100% online. Na Smartia Seguros, você pode fazer isso em poucos minutos, com segurança e suporte especializado durante todo o processo.

Existe seguro para carro elétrico por assinatura?

Sim. Algumas seguradoras já disponibilizam seguros por assinatura, em que o pagamento é feito mensalmente e o cliente tem flexibilidade para ajustar coberturas ou cancelar o plano com mais facilidade. Essa modalidade é vantajosa para quem utiliza o carro com menor frequência ou por tempo limitado.

O seguro de carro elétrico é mais caro em todas as cidades?

Não. O custo do seguro varia bastante conforme a cidade. Regiões com boa infraestrutura de atendimento, baixos índices de roubo e mais oficinas especializadas costumam apresentar seguros mais baratos. Já em locais com menos suporte técnico, o valor pode subir.

Posso incluir cobertura para cabos de recarga?

Sim. Algumas seguradoras oferecem coberturas adicionais que incluem proteção contra furto ou danos aos cabos de recarga. Essa é uma cobertura opcional e, geralmente, adicionada à apólice mediante solicitação.

Qual a melhor forma de economizar no seguro de carro elétrico?

As formas mais eficazes de economizar são: comparar cotações entre diferentes seguradoras, escolher uma franquia que combine com seu perfil de uso, contratar apenas as coberturas que realmente precisa e manter um bom histórico como condutor. Usar ferramentas como o cotador online da Smartia Seguros também ajuda a encontrar o melhor custo-benefício.

Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878

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