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Sem juros, sem burocracia e com parcelas mais acessíveis, o consórcio de casas promete transformar o sonho da casa própria em realidade. Conheça a resposta para as 10 dúvidas mais comuns sobre o assunto.
Infelizmente, para a maioria dos brasileiros, comprar a casa própria ainda é uma realidade muito distante. O consórcio de casas é uma alternativa interessante para mudar esse cenário.
Cada dia mais popular entre os brasileiros, essa modalidade de compras ainda intriga alguns. Continue a leitura para descobrir a resposta a 10 das maiores dúvidas sobre consórcio imobiliário:
1- O que é um consórcio e como funciona?
Consórcio é um meio de compra formado por um grupo de pessoas com um objetivo em comum (a aquisição do bem consorciado), gerido por uma administradora, onde cada participante fará um pagamento mensal que será usado para a compra.
Com os valores recebidos pelos pagamentos, uma poupança é formada. Quando esse fundo comum atinge um valor X, é feito um sorteio, no qual um dos participantes será contemplado com uma carta de crédito.
Com a carta em mãos, existe uma certa flexibilidade na hora da compra. Por exemplo, em um consórcio imobiliário, ao obter a carta de crédito, o participante pode comprar uma casa, um apartamento ou um terreno.
O consórcio pode ser considerado um meio de compra seguro desde que a escolha da administradora seja feita de forma cuidadosa. Para ajudar nesse sentido, a pessoa interessada pode consultar na página do Banco Central, a lista de empresas autorizadas a realizar essa operação.
Outra dica, é averiguar se existem reclamações sobre essa empresa e a taxa de resolução e de satisfação dos clientes. Para essa pesquisa, sites como o Reclame Aqui, e o Procon, são de grande ajuda.
2 – Consórcio x Financiamento
Essa é uma comparação natural, visto que ambos são meios de aquisição de bens muito populares.
O consórcio exibe algumas vantagens sobre o financiamento, entre elas:
- Um consórcio pode ser contratado por qualquer pessoa maior de 18 anos, mesmo com nome sujo ou negativado (desde que a situação esteja corrigida quando a pessoa receber a carta de crédito);
- Para entrar em um consórcio, em geral, são exigidos poucos documentos. Na maioria dos casos, apenas a apresentação do RG, CPF e comprovante de residência;
- Não é preciso desembolsar nenhum valor para dar como entrada;
- Em um consórcio, o poder de compra costuma ser maior, pois a carta de crédito permite ao comprador efetuar a compra à vista, isso abre possibilidades de negociações e descontos;
- Por fim, em um consórcio a pessoa estará livre dos juros (veja item 5).
3 – É possível entrar em um consórcio em andamento?
Sim, para isso a pessoa interessada deverá comprar uma cota vaga, na administradora de consórcio ou comprar a cota de um associado.
O comprador terá que pagar o valor que o antigo detentor da cota havia pago até o momento da compra, e após isso, assumirá as parcelas restantes.
4 – Como os pagamentos são feitos? É possível fazer antecipações?
O pagamento é feito através de boletos bancários, enviados pela administradora do consórcio para o participante mensalmente. É possível fazer antecipações no pagamento e, para tal, o cotista deverá entrar em contato com a administradora.
Caso haja atraso no pagamento, uma multa de 2%. A pessoa considerada inadimplente não poderá participar dos sorteios até regularizar as parcelas atrasadas.
5 – Juros e Taxas
Uma das vantagens mais populares do consórcio é a ausência de juros, uma realidade que atrai muitos.
No entanto, apesar disso, algumas taxas são cobradas pelas administradoras, são elas: taxa de administração, fundos de reserva e prêmios de seguro.
A taxa de administração serve para manter a gestão do grupo, como uma espécie de remuneração, e na maioria dos casos fica em torno de 20%, calculado sobre o valor da cota, diluído nas parcelas mensais.
Já o fundo de reserva custa em torno de 2% do valor total da cota (também diluído nas parcelas), e serve para proteger o grupo de despesas inesperadas (como morte de algum membro ou inadimplência).
Essas taxas podem variar dependendo da administradora escolhida, e estão sujeitas a reajustes anuais. Mesmo com essa cobrança, o valor final ainda fica abaixo do que ficaria se o mesmo fosse financiado.
6 – Quais são os prazos do consórcio de casas?
O futuro participante do consórcio escolherá por quanto tempo deseja se comprometer. Em geral, os prazos variam entre 60 e 200 meses (novamente, esse número pode variar dependendo da administradora).
É importante lembrar que a duração do prazo influi diretamente no tempo para receber a carta de crédito.
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Depois de contemplado, o prazo para a utilização da carta de crédito é até que todos os membros do grupo sejam contemplados.
Nesse meio tempo, a administradora aplicará a carta de crédito em uma poupança até que o participante esteja pronto para usá-la.
7 – Posso desistir?
Sim, mas isso prejudicará o restante do grupo.
O participante que decidir deixar o grupo receberá de volta o montante que já havia pago. A taxa de administração e o valor destinado ao seguro costumam ser descontados deste valor.
Para reaver essa quantia, o cotista deverá continuar participando dos sorteios e caso não seja sorteado, reaverá o dinheiro ao fim do consórcio.
8 – Posso Vender minha cota?
De acordo com a lei dos consórcios, a venda das cotas é sim. Caso queira vender a sua cota, entre em contato com a administradora do seu consórcio.
9 – Lances e sorteios
A quantidade de sorteios no decorrer do consórcio de casas é definida pela administradora com base no número de participantes e do valor que será arrecadado.
O sorteio poderá ser feito pela Loteria Federal ou com o uso de um globo esférico e a presença do grupo (inteiro ou parte dele), a decisão cabe à administradora, mas seja qual for a escolha, ocorrerá sempre com total transparência.
Já os lances funcionam como uma espécie de leilão, onde quem dá mais ganha. Um lance é uma antecipação das parcelas futuras.
Um lance pode ser livre (oferecido antes da assembleia, usando recursos pessoais), ou fixo (onde o participante paga uma taxa fixa, geralmente entre 35% e 50% do valor da parcela, além da prestação mensal.
Será comparado todos que oferecerem um lance fixo, e quem tiver a cota mais próxima da última que foi sorteada ganha.
No lance fixo, é possível também dar um lance facilitado, que usará a própria carta de crédito como fundo para saldar o valor oferecido como lance.
10 – Posso usar o FGTS em um consórcio residencial?
Sim! O saldo do FGTS poderá ser usado para dar lances ou para quitar as parcelas restantes.
E então, vale a pena investir em um consórcio de casas?
A resposta para essa pergunta é, depende, pois se a pessoa interessada precisa comprar o imóvel rapidamente, o consórcio pode não ser a melhor opção.
Contudo, cada caso é único e deve ser analisado individualmente, mas como você pode ver, o consórcio de casas oferece algumas vantagens atrativas e pode ser um aliado na compra da casa própria.
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