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O procedimento é considerado um método contraceptivo rápido, seguro e eficaz. Mas será que o plano de saúde cobre vasectomia? Descubra agora mesmo tudo sobre esse tipo de cobertura!
Pensando em planejamento familiar, muitas pessoas desejam um método contraceptivo que seja definitivo e eficiente, tal como a vasectomia ou a laqueadura.
Durante muito tempo, os homens, em sua grande maioria, rejeitavam completamente a ideia de se sujeitar a uma vasectomia. Fosse por medo da cirurgia em si, ou que de alguma forma o procedimento atrapalhasse sua vida sexual, muitos relutam em considerar essa hipótese.
Felizmente, o acesso à informação e a conscientização tem suavizado a mente da população, que tem se mostrado mais aberta a conversar e se submeter a métodos de controle de natalidade.
De acordo com os dados fornecidos pelo SUS (Sistema único de saúde), desde 2001, houve um aumento de mais de 300% na procura pelo procedimento.
Segundo um estudo publicado pela Central European Journal of Urology, ao contrário da crença de alguns, os homens vasectomizados tiveram melhores resultados em relação ao orgasmo, desejo sexual e a função erétil.
Podemos concluir então que a vasectomia, além de ser um dos métodos mais seguros de prevenir uma gravidez indesejada, ainda traz benefícios à vida do homem. Mas, o que exatamente é a vasectomia?
O que é vasectomia?
Considerada um método contraceptivo, a vasectomia é uma cirurgia em que o canal de passagem dos espermatozoides é cortado e amarrado, tornando inviável a passagem do esperma para o líquido ejaculado.
O procedimento é rápido, demorando entre 15 e 20 minutos apenas e é feito em ambulatório com anestesia local. Após a operação, o paciente não precisa ficar internado, e segundo a classe médica, a recuperação é tranquila e requer, em geral, duas semanas de cuidados especiais.
Esta cirurgia é indicada normalmente para homens com mais de 25 anos, que já têm filhos. A vasectomia é uma alternativa eficaz para casais que pretendem deixar de fazer uso de preservativos ou anticoncepcionais.
Depois da cirurgia, ainda é recomendável manter o uso de algum método anticoncepcional por mais 60 dias, pois podem restar algum espermatozoide vivo no canal.
É muito importante lembrar que a vasectomia não afeta o desempenho sexual, já que apenas o canal de passagem do esperma é cortado, mantendo os nervos e vasos sanguíneos, que permitem a ereção, intactos.
Muitos medos comuns relacionados ao procedimento são infundados. Portanto é importante relembrar que a cirurgia não causa diminuição na libido, impotência sexual nem câncer.
A intervenção também não diminui o tamanho dos testículos ou do pênis, nem afeta as suas funções de ereção e ejaculação.
Por ter menos riscos, muitos se decidem pela vasectomia, mas na hora de buscar o procedimento se deparam com uma dúvida: será que o plano de saúde cobre vasectomia?
O plano de saúde cobre vasectomia?
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é o órgão que regulamenta os Planos de Saúde. A cada dois anos, é editado pela agência um documento que determina todos os procedimentos de Cobertura Obrigatória.
No documento, chamado de Rol de Procedimentos Cobertos, encontramos a resposta para a nossa pergunta, pois no ano de 2008 a vasectomia foi incluída nesta lista.
Sendo assim, podemos afirmar que os planos de saúde cobrem vasectomia, desde que a cirurgia seja realizada com a intenção de planejamento familiar.
O passo a passo para a solicitação da cirurgia, pode variar dependendo da operadora do plano, mas em geral, o paciente, através de uma consulta, deverá comunicar a intenção de realizar o procedimento.
A cirurgia só poderá ser realizada 60 dias após o pedido formal. Nesse meio tempo, o paciente será informado, por meio de palestras e conscientização, sobre os prós e contras deste método, e também, sobre outros métodos contraceptivos.
Para orientar os casos onde a cirurgia pode ser realizada, a agência emitiu algumas diretrizes (DUT nº 12, Anexo II, RN 465/2021), são elas:
- Paciente deverá ser maior de 25 anos ou com dois filhos vivos;
- Deverá ter capacidade civil plena;
- Manifestação (por escrito) da vontade da pessoa, mesmo após ser informada dos riscos;
- Autorização do cônjuge.
A vasectomia é reversível?
A resposta para essa pergunta é: depende. Em alguns casos é possível reverter o procedimento de vasectomia, mas a eficácia da cirurgia de reconexão do canal pode variar entre os pacientes.
Caso tenha feito essa cirurgia e deseje reverter, é aconselhável que busque um profissional qualificado o quanto antes, pois o tempo é um fator que influi no resultado.
Em geral, os planos de saúde cobrem vasectomia, pois é um método de planejamento familiar eficaz. A reversão, por sua vez, não tem garantia de sucesso, sendo assim, não é coberta obrigatoriamente pelos planos de saúde.
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878
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