A mobilidade urbana é um assunto de interesse de todos, tanto das pessoas que andam de transporte público quanto das pessoas que possuem carro. Se você está interessado em saber mais sobre o assunto, acompanhe o artigo.
A mobilidade urbana é uma questão que preocupa a todos e que deveria ser mais discutida, não apenas como uma política urbana, mas, também como meio de promover melhor qualidade de vida e sustentabilidade.
Infelizmente, na atualidade esse assunto ganha espaço apenas em épocas eleitorais, quando políticos cheios de promessas, dão uma maior visibilidade para os problemas de mobilidade urbana, que são muitos, mas, logo depois simplesmente os deixam de lado.
O fato é que esse assunto deveria ser parte do cotidiano de todos os brasileiros. Afinal, a mobilidade urbana nos promove acesso a um dos mais importantes direitos constitucionais que temos, o de ir e vir.
Nesse artigo entenderemos melhor o conceito de mobilidade urbana, como ela impacta no nosso dia a dia e quais são seus desafios.
Além de abordar também as novas tecnologias que aos poucos surgem e interferem diretamente nesse conceito.
O que é a mobilidade urbana? Conheça seu conceito
A mobilidade urbana é basicamente a condição que nos permite se deslocar dentro de uma cidade.
Literalmente, se você procurar no dicionário, verá que mobilidade significa “facilidade para se locomover”, logo, o conceito principal de mobilidade urbana é ter facilidade para se locomover na cidade, de maneira simples e prática.
Dentro desse conceito então podemos adequar todos os meios de transporte utilizados nos centros urbanos, ônibus e outros transportes coletivos, metrô e trem, carros particulares, bicicletas e muito mais.
Mas, os meios de transporte não são os únicos responsáveis por permitir que nos locomovemos.
Sendo assim, as vias públicas, no que diz respeito ao asfaltamento, sinalização e iluminação, assim como também as condições de terminais de ônibus, e estações de metrô e trem, ciclovias e tudo o mais, devem ser incluídas nesse conceito.
Não há como abordar apenas os meios de transporte, sem mencionar os espaços disponíveis e os acessos existentes para eles.
O que é o plano de mobilidade urbana e como ele funciona?
O plano de mobilidade urbana é um conjunto de condutas a serem pensadas e tomadas para a promoção de melhorias na locomoção das pessoas dentro das cidades.
Sempre buscando o bem-estar da população e soluções sustentáveis e realmente eficientes.
A ideia principal do plano de mobilidade consiste em conscientizar as pessoas a preferirem transportes públicos e meios alternativos de locomoção, deixando de lado o uso constante de carros particulares.
Entenda a ideia melhor na ilustração a seguir:
No entanto, para que as pessoas tomem essa atitude é preciso que elas tenham acesso a bons transportes públicos. E isso é algo praticamente utópico em muitas cidades brasileiras.
Não existem investimentos suficientes, planejamento assertivo nem mesmo uma maior preocupação em promover as pessoas algo que lhes é direito, qualidade nos seus deslocamentos diários.
É preciso que o poder público se comprometa mais na garantia de um direito básico a todas as pessoas e desenvolva planos mais eficientes, de modo a transformar a tarefa de se movimentar em um grande centro em algo simples e mais rápido do que atualmente é.
Cada cidade brasileira pode desenvolver seu próprio plano de mobilidade urbana. E é assim que eles devem ser criados, voltados para as necessidades de cada população e baseados nos espaços públicos disponíveis em cada município.
Vale lembrar que, além de preocupar com a locomoção da população é preciso também encontrar meios de melhorar a mobilidade urbana, sem causar nenhuma agressão ao meio ambiente.
As propostas de um plano de mobilidade urbana devem garantir a todas as pessoas, mais acessibilidade com segurança, dinamismo, eficiência e inclusão social, além da preservação do meio ambiente.
Só assim será possível desfrutar de uma maior qualidade de vida.
Entenda melhor o conceito de mobilidade urbana sustentável
O conceito de sustentabilidade dentro da mobilidade urbana está relacionado diretamente com o transporte utilizado pelas pessoas para se locomover.
Com o tipo de transporte é preciso considerar também os trajetos existentes, sempre com o intuito de diminuir os impactos ambientais causados por combustíveis fósseis.
Dentro desse conceito existem algumas soluções já conhecidas que podem ser boas saídas para uma melhor mobilidade urbana sustentável, entre elas estão:
- Veículos sobre trilhos – metrô, trem e bondes;
- Ônibus híbridos – que utilizam como combustível a energia elétrica;
- VLT (veículo leve sobre trilhos) – capaz de percorrer grandes distâncias em menores tempos, movido a energia magnética.
É preciso também incentivar o uso de transportes alternativos como as bicicletas, inclusive as públicas, por exemplo.
E outros meios de deslocamento mecânico como: esteiras rolantes, elevadores de porte maior e teleféricos.
Como a mobilidade urbana interfere na qualidade de vida das pessoas
Dependemos diariamente da mobilidade urbana, no trajeto de casa para o trabalho e/ou escola e vice, e versa, por exemplo.
Em grandes centros urbanos, esse percurso ter sido um problema a anos para a grande maioria das pessoas.
Algumas pessoas chegam a levar quase três horas nesses percursos, enquanto outras levam uma hora ou mais.
O principal responsável por esse problema é o governo que ao não fornecer um transporte público de qualidade, faz com que as pessoas, que possuem carros, prefiram utilizar seus veículos próprios.
Prova disso foi uma pesquisa realizada pela ABERJE, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, que mostra que 54% das pessoas entrevistadas usam seus carros próprios como principal meio de transporte no dia a dia, enquanto apenas 27% disse utilizar ônibus públicos e uma margem ainda menor, de apenas 20% alegou utilizar o metrô como principal meio de transporte.
Quando questionados sobre substituir o uso do carro por um transporte público, 67% das pessoas alegaram que o fariam se esse tivesse melhores condições físicas e de circulação, capazes de reduzir o tempo de espera.
As pessoas ainda alegaram que além da melhoria no transporte público e na qualidade das vias, é preciso que haja mais investimento em novas linhas de ônibus e novas estações de metrô e trem.
Além da diminuição da passagem, que em muitas cidades, possui um valor exorbitante.
Veja a seguir alguns gráficos apurados nesta pesquisa:
De acordo com a Confederação Nacional de Transportes, segundo os dados anuais levantados no ano de 2017, existe atualmente nas ruas brasileiras, 51,2 milhões de veículos, o que equivale a 1 veículo para cada 4,4 habitantes, e a maioria esmagadora dessas pessoas preferem se locomover de carro, ao invés de usar transportes coletivos, o que gera todos os dias congestionamentos caóticos que impedem a fluidez da cidade e consomem a qualidade de vida das pessoas.
Conforme o Numbeo, um site internacional que compara diversos aspectos diferentes entre metrópoles e países pelo mundo, em uma análise semestral sobre o índice de tráfego e o tempo de viagem entre 73 países, o Brasil que até o ano de 2018 ocupava a 7ª colocação, neste início de 2019 ocupa o 11º lugar, no ranking que vai do pior (1º posição) para o melhor (73ª posição).
Ou seja, em alguns meses melhoramos nossa mobilidade urbana nacional a ponto de subir 4 pontos no ranking mundial. Veja os 20 primeiros colocados nessa lista:
Classificação | País | Tráfego | Tempo (min.) | Tempo Exp. | Ineficiência | Emissões de CO 2 |
1 | Egito | 236.87 | 49.17 | 5807.05 | 291.84 | 8913.49 |
2 | Sri Lanka | 233.57 | 51.90 | 7753.05 | 281.56 | 5903.18 |
3 | Irã | 221.53 | 48.38 | 5306.47 | 231.32 | 7241.90 |
4 | Índia | 201.14 | 45.71 | 3828.27 | 235.01 | 6119.38 |
5 | Jordânia | 199.12 | 42.43 | 2408.89 | 222.13 | 8594.71 |
6 | África do Sul | 196.65 | 40.33 | 1709.46 | 247.37 | 9850.16 |
7 | Filipinas | 196.62 | 44.15 | 3099.88 | 243.43 | 6591.69 |
8 | Turquia | 195.50 | 44.77 | 3378.12 | 215.11 | 6075.73 |
9 | Indonésia | 193.19 | 42.93 | 2598.10 | 249.49 | 6971.18 |
10 | Rússia | 188.73 | 46.00 | 3975.77 | 192.17 | 4331.50 |
11 | Brasil | 186.41 | 43.37 | 2772.67 | 207.77 | 5772.19 |
12 | Colômbia | 182.80 | 45.06 | 3511.20 | 197.03 | 4153.80 |
13 | Tailândia | 178.43 | 39.40 | 1447.44 | 226.43 | 7385.83 |
14 | Emirados Árabes | 176.95 | 37.46 | 987.59 | 259.31 | 8457.10 |
15 | Líbano | 176.09 | 37.36 | 966.30 | 200.86 | 8737.07 |
16 | Argentina | 175.61 | 43.04 | 2642.39 | 190.99 | 4535.53 |
17 | México | 175.22 | 39.08 | 1365.36 | 208.75 | 7180.92 |
18 | Panamá | 166.66 | 36.48 | 796.29 | 182.13 | 7826.65 |
19 | China | 165.27 | 42.46 | 2419.16 | 169.12 | 3675.44 |
20 | Paquistão | 163.23 | 38.63 | 1251.56 | 185.54 | 5715.47 |
O Brasil melhorou sim sua colocação nesse ranking mundial, mas há muito ainda para ser melhorado.
Afinal, ainda ocupados o 11º entre os piores de um ranking com 73 posições. É fundamental que a mobilidade urbana ganhe mais cena das discussões e projetos estaduais e municipais.
Afinal, quando as pessoas passam mais tempo do que deveriam em congestionamentos deixam de aproveitar seus momentos livres para descansar, passear e fazer mais uma série que coisas que fazem parte do conjunto de situações que classificamos como boa qualidade de vida.
Conheça o conceito de acessibilidade na mobilidade urbana
Mesmo quando a pauta de mobilidade urbana é abordada de uma maneira mais abrangente, ainda existe um aspecto pouco comentado dela, a acessibilidade.
O foco principal sempre é voltado para a questão dos meios de transporte e condições das vias públicas, mas, poucas pessoas lembram de planejar melhor a acessibilidade para pessoas deficientes ou com baixa mobilidade.
Conforme os dados fornecidos pelo Censo-Inclusão do ano de 2010, estima-se que as pessoas portadoras de alguma deficiência física representa 12% da população mundial, aproximadamente 800 milhões de pessoas.
Destas, 90% habitam países em desenvolvimento, incluindo o Brasil onde vivem cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência.
A estimativa é que apenas na cidade de São Paulo, vivam 4,5 milhões de pessoas com deficiências físicas, e a maioria delas depende diariamente de condições melhores de mobilidade e do transporte público.
Independentemente do tipo de deficiência, essas pessoas diariamente fazem um terço de seus caminhos a pé ou em cadeiras de rodas, simplesmente por não terem acesso aos transportes públicos.
E mesmo em seus trajetos a pé elas encontram dificuldades, com calçadas mal construídas e falta de fiscalização de seus direitos.
Não são apenas os cadeirantes e deficientes visuais que sofrem com problemas de acessibilidade relacionados a mobilidade urbana, como calçadas altas que dificultam o acesso de cadeirantes, ou falta de sinalização tátil para os deficientes visuais.
Pessoas que possuem deficiência auditiva também encontram problemas em sua locomoção, já que boa parte dos perigos do trânsito é sinalizado sonoramente.
Portanto, a questão da acessibilidade também precisa ser revista dentro das políticas e planos de mobilidade urbana.
É preciso que soluções como calçadas niveladas e confortáveis, com mais espaço e sem buracos ou obstáculos sejam providenciadas, assim como sinalização tátil nas calçadas para deficientes visuais e corrimãos, semáforos sonoros, painéis com informações sobre o trânsito e sinais acústicos para as pessoas surdas sejam providenciados.
Além claro, da adaptação em todo o transporte público e um maior número de vagas para essas pessoas.
Existe ainda uma série de medidas capazes de melhorar as condições de deslocamento de maneira estável e segura para os deficientes visuais, é preciso apenas que os governos estejam mais atentos a isso.
Desafios atuais da mobilidade urbana
Um dos principais desafios atuais da mobilidade urbana com certeza é permitir o seu acesso a todas as pessoas.
A população vem crescendo de maneira desenfreada, e as cidades estão cada vez mais cheias, especialmente os grandes centros urbanos.
Além disso, nos últimos anos, apesar das crises financeiras e políticas que assolaram o país, o poder de compra do brasileiro aumentou bastante. Permitindo a muitas pessoas a possibilidade de comprar o tão sonhado carro próprio.
O que fez com que o número de veículos circulantes chegasse a marcar de 43,4 milhões de carros, segundo o último levantamento realizado no final de 2017.
Esse aumento de pessoas e veículos promove um maior fluxo de automóveis nas ruas, e nos transportes públicos.
Gerando congestionamentos intermináveis e transportes sempre muito cheios, acabando assim com a qualidade de vida de muitas pessoas.
Logo, o desafio a ser vencido nesse aspecto é a criação e execução de um plano de mobilidade urbana.
Que seja economicamente viável e traga benefícios reais a toda a população de uma cidade, e não apenas a alguns indivíduos.
Outro grande desafio da mobilidade urbana atual é a questão da sustentabilidade.
Na COP 23, realizada em novembro do ano passado, na Alemanha, mais de 200 países se reuniram para discutir metas ambientais visando melhorar a sustentabilidade e condições ambientais do planeta.
Um dos principais temas abordados na 23ª sessão da Conferência das Partes, foram os incentivos aos veículos elétricos e a diminuição do uso de combustíveis fósseis.
Mas, não são apenas esses os desafios a serem enfrentados na mobilidade urbana nacional, é possível listar mais alguns como:
- Inexistência ou ineficiência na aplicação de políticas de transporte público;
- Alto número de automóveis;
- Valores exorbitantes nas passagens do transporte público;
- Subsídios insuficientes para o transporte público;
- Poluição do meio ambiente – questão da sustentabilidade citada acima.
Como as novas tecnologias urbanas interferem na mobilidade
As tecnologias de comunicação e informação estão sofrendo constantes avanços e, atualmente exercem um importante papel na mobilidade urbana de grandes centros, inclusive no Brasil.
Aplicativos como Uber, Táxi 99, Sity (lançado em abril de 2018), entre outros surgiram para fomentar um novo nicho no mercado de transportes e consequentemente promover melhorias na locomoção diária das pessoas.
Além de promover mais conforto e rapidez nos trajetos, esses aplicativos muitas vezes acabam sendo muito mais em conta que o transporte público.
Por exemplo, usar o Uber em um trajeto de até 5 km em um grupo de 3 pessoas, sai mais barato do que utilizar o transporte público, além de mais rápido também.
É preciso considerar também os aplicativos que facilitam o dia a dia do motorista, como o Waze que passa, informações em tempo real sobre as condições de trânsito, o Let’sPark que indica onde existem estacionamentos próximos e o FodPass que além de também indicar estacionamentos ainda compara preços dos postos de combustíveis mais próximos, além de muito outros aplicativos.
Ou seja, a tecnologia urbana vem promovendo cada vez mais melhorias à mobilidade, principalmente nos grandes centros, onde o fluxo de veículos é maior.
E a tendência é que esse movimento de ascensão da tecnologia urbana apenas aumente daqui em diante.
Já existem diversas iniciativas no setor que prometem transformar os centros urbanos em “Smart Cities”, cidades inteligentes, com uma maior integração e fluidez de comunicação e locomoção. Assim como já acontece em muitas cidades da Europa.
Tecnologias e soluções para a mobilidade urbana
A tecnologia urbana aliada a meios de transporte mais sustentáveis como a bicicleta, por exemplo, também vem ganhando um destaque muito importante no setor. ]
Afinal, estão surgindo muitas iniciativas relacionadas a esse nicho, que fazem com que a mobilidade se torne uma realidade mais simples e eficiente no dia a dia de muitos brasileiros.
Muitas empresas estão trocando as motocicletas de seus funcionários responsáveis por entregas, por bicicletas.
Além disso, empresas maiores como a instituição financeira Banco Itaú, estão patrocinando postos onde bicicletas podem ser pegas emprestadas gratuitamente e devolvidas após o uso.
Esse tipo de iniciativa, além de reduzir o número de veículos no trânsito ainda incentiva as pessoas a terem mais consciência ambiental e física, uma vez que pedalar alguns minutos por dia pode ser uma atividade excelente para melhorar a saúde de qualquer pessoa.
E, já que o assunto é tecnologia urbana aliada a meios de transporte mais sustentáveis, não poderíamos deixar de falar de alguns aplicativos que estão surgindo no mercado, como os aplicativos de compartilhamento de bicicletas que pode facilitar muito a rotina de inúmeras pessoas dispostas a mudar de hábitos.
Como melhorar a mobilidade urbana por meio de novas tecnologias?
Essa solução mostrada acima é apenas uma das inúmeras capazes de melhorar a mobilidade urbana, por ser uma das mais acessíveis, tanto em termos de implantação como financeiros, ela pode, e lentamente está sendo tomada no momento.
No entanto, a médio e longo prazo é preciso que haja mais investimentos em meios de transporte subterrâneos, ferroviários e hidroviários.
Os países de maior PIB nacional como a Noruega, Dinamarca, Espanha e Holanda, por exemplo, já investem muito mais no uso de bicicletas no tráfego diário de seus habitantes.
Além disso, grande parte da Europa vem investindo na produção e comercialização de veículos elétricos, que não poluem o meio ambiente e melhores meios de transporte públicos.
As hidrovias também são muito pouco exploradas no Brasil e poderiam ser uma boa maneira de reduzir o número de veículo circulante nos grandes centros. Afinal, muitas cidades brasileiras possuem rios que as cortam.
Considerar a construção de uma linha férrea, por exemplo, para o transporte de carga entre os Estados, é um tipo de investimento que, apesar de parecer muito alto a princípio, poderá trazer muito mais segurança e conforto nas estradas, além de economia para os governos, Federal, Estadual e Municipal.
Possibilitando assim que, todo o dinheiro poupado possa ser investido em outras áreas como a saúde, educação, moradia, lazer, etc.
Promovendo mais qualidade de vida para os brasileiros e melhores condições ambientais para o país.
Nesse artigo pudermos observar as principais questões sobre a mobilidade urbana, seus conceitos, desafios, tecnologias e soluções para a mobilidade urbana e, maneiras de como melhorar a mobilidade urbana por meio de novas tecnologias.
Além de diversos outros assuntos pertinentes ao tema. São muitas as questões que merecem atenção falamos sobre mobilidade urbana e maior qualidade de vida em grandes centros, por isso, é importante que os governos deem mais atenção a esse tema.
E você? Que opinião tem sobre esse assunto?
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878
7 Comentários
Bom dia,
Gostei muito desse texto, como devo referencia-lo em trabalho escolar?
Obrigada
Boa tarde Luciane,
Obrigada pelo contato.
Que bom que gostou do artigo.
O texto é da redatora de nosso site, Jeniffer Elaina.
Atenciosamente.
Olá, tudo bom?
Vocês fazem postagens patrocinadas? Temos artigos escritos sobre mobilidade urbana, falando sobre monociclos, patinetes e skates elétricos e estamos procurando blogs/portais pra postar esses conteúdos que estamos escrevendo e apontar pra nossa marca. Se faz esse tipo de trabalho, quanto custaria um post patrocinado (oferecemos o conteúdo também).
Obrigado!
Bom dia André,
Obrigada pelo contato.
Agradecemos seu interesse, mas no momento não estamos aceitando esse tipo de parceria.
Caso haja interesse, futuramente entraremos em contato.
Atenciosamente.
Bom dia,
O Brasil é o maior criador de problemas do mundo. Primeiro complica para depois criar a celeuma. Não há de se falar em problema de mobilidade depois que todas as instâncias resolveram tirar dos carros, o asfalto necessário à sua viabilidade. Eu sempre soube que o asfalto é para os carros e o passeio para o pedestre. Mas, resolveram dividir o asfalto com pedestres, bicicletas, cachorros, ambulantes, etc; encheram as pistas de quebra-molas, sinais de trânsito e todo tipo de redutores de velocidade; derramaram CNH para grande número de pessoas despreparadas para enfrentar o trânsito. Tem motoristas que confundem preferencial, não sabem que devem se manter na direita, ignoram as faixas contínuas, dirigem usando o famigerado celular, etc. A indisciplina chega às raias do absurdo. Existem três tipos de motoristas: os que usam mais o freio, os que usam mais o acelerador e os que usam mais o volante. Grande parte dos motoristas dirige a maior parte do tempo com o pé no freio. E isso pode causar os maiores transtornos. Tudo isso resultou numa redução sistemática da velocidade de todos os veículos, causando grandes engarrafamentos nas grandes cidades. Quando os prejuízos foram transformados em números, chegou-se à estratosférica soma de 267 bilhões de reais. Esse é o resultado da regressão chamada mobilidade urbana. Está mais para imobilidade. Por isso o Brasil ocupa a 7ª colocação entre os piores.
Att.
Olá, qual o nome do autor do texto?
Att.
Bom dia Rafael,
Obrigada pela mensagem em nosso site.
A autora do artigo é Jeniffer Elaina, formada em Marketing com pós-graduação em Administração na FGV e atualmente cursa Gestão de Seguros. Trabalha como redatora e revisora freelancer e sua maior paixão é poder compartilhar conhecimentos.
Esperamos que tenha gostado do artigo.
Atenciosamente