Smartia Seguros - Gestante Motorista. Dicas para segurança.

Hoje em dia é muito difícil para uma mulher ativa e moderna ficar parada, mesmo estando grávida. Foi-se o tempo em que se associava gravidez com repouso excessivo ou algo do tipo.
Uma gestação ativa é incentivada, isso se a mesma não for de risco.

O antigo código de trânsito brasileiro recomendava a direção veicular para gestantes somente até o quinto mês, mas o atual não faz nenhuma restrição. A maioria dos médicos não proíbem as grávidas de assumirem o volante, porém é preciso ter uma serie de cuidados, como a distancia do banco para o volante, o cinto de segurança entre outros. Alguns médicos explicam que, a partir do 35º de gestação (perto do nono mês) a capacidade de concentração da grávida cai bastante por conta dos hormônios, daí o perigo da direção nesse período. Além disso, o bebê se movimenta na barriga de forma mais intensa, o que pode deixar a mulher desatenta.

No início da gestação ela deve avaliar se está se sentindo bem para essa função, pois algumas mudanças físicas na mulher podem contribuir com o aparecimento de sintomas que tornam o ato de dirigir mais difícil. A mulher grávida deve estar numa posição confortável e segura para dirigir, com o banco um pouco afastado, mas de forma com que ela alcance os pedais. A barriga não pode ficar muito próxima ao volante, os riscos aumentam e são potencializados se o carro possuir airbag. Já no final da gestação, conforme aumenta o volume abdominal a gestante deve tomar alguns cuidados.

Mesmo cercada de precações e cuidados, é importante ficar atenta as possíveis mudanças que o transito trás a gestação. Veja abaixo alguns dos sintomas que podem ocorrer ao dirigir.

Como o trânsito pode afetar a gestação

Sonolência. O ruído intermitente, o balanço do veículo ou mesmo a trepidação podem provocar sonolência em qualquer motorista. Nas grávidas, o risco é maior, pois os altos níveis de progesterona aumentam a sensação de sono e fadiga, principalmente no primeiro trimestre de gestação. Com isso, o risco de dormir ao volante e de acidentes também aumenta.

Ruído. O barulho, que no trânsito geralmente supera o número de decibéis recomendado (85), produz irritabilidade, ansiedade, estresse e desconforto, que podem repercutir no desenvolvimento do feto. A sensibilidade do organismo da mulher no período da gravidez fica extremamente aguçada. O ruído elevado do transporte pode produzir na mulher zumbidos e perda auditiva.

Vibração veicular. Durante a gravidez, o centro de gravidade da mulher muda e para manter o equilíbrio, a coluna se projeta para trás – como uma lordose. A vibração veicular, além de prejudicar a coluna, quando muito intensa pode repercutir no feto. A vibração intensa é capaz de invadir os elementos protetores do feto (parede abdominal, útero, líquido amniótico), fazendo que o feto se agite e podendo descolar a placenta, o que irá gerar um quadro grave na evolução da gestação.

Aceleração e frenagem. O vai e vem, resultado da aceleração e frenagem do veículo, projeta o feto para frente e para trás, provocando o chamado “estresse fetal”. O movimento constante aumenta a frequência cardíaca do feto e com isso aumenta também a necessidade de oxigenação, levando a um desgaste orgânico.

O cinto de segurança. Outro ponto que também gera bastante duvida, é de como usar o cinto de segurança.

O modelo indicado é o de três pontos, no qual uma faixa deve passar entre os seios, e a outra abaixo da barriga da gravida. Desta forma ambos, mamãe e o bebê, estarão protegidos sem nenhum incomodo causado pelo cinto.

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