Quer saber como o seguro auto para deficiente físico funciona? Então, você veio ao texto certo! A seguir, explicamos as diferenças dessa proteção perante os outros seguros, e as vantagens que ele proporciona. Acompanhe!
Pessoas portadoras de deficiência podem, em muitos casos, dirigir. Tanto que a lei brasileira facilita a compra de um veículo por este público, inclusive com a isenção de impostos.
Com o carro adquirido, é fundamental protegê-lo, não é mesmo? É com esse objetivo que as seguradoras oferecem seguro auto para deficiente físico.
A principal diferença entre um seguro para deficiente físico e um seguro auto comum está relacionada ao carro.
São várias as situações em que os veículos são adaptados, seja para a direção pelo portador de deficiência, seja para a sua acomodação no banco do passageiro.
Essas mudanças no veículo modificam também o modo de avaliação do auto pela seguradora.
As adaptações no veículo variam conforme o tipo de deficiência dos seus ocupantes. Há situações, inclusive, em que os carros já podem sair de fábrica com essas intervenções.
Isso facilita a vida dos consumidores, já que eles não precisarão fazer modificações do próprio bolso.
De qualquer modo, na hora de cotar um seguro, essas especificidades precisam ser informadas às seguradoras.
Quantas são as adaptações, e quais são elas? Informar estes dados vai garantir que o veículo seja devidamente protegido.
A seguir, entenda melhor como funciona o seguro para pessoas portadoras de deficiência.
Como funciona o seguro auto para deficiente físico?
O Brasil possui cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência. Muitas delas estão ativas no mercado de trabalho, fazem atividades externas e precisam se locomover.
Várias também optam por ter autonomia e adquirem um veículo adaptado, o que facilita seu trânsito por distâncias maiores.
Mas, com o veículo, também vem a necessidade de protegê-lo. É aí que é preciso cotar um seguro para deficiente físico.
Nessa cotação, é necessário um pouco mais de atenção. Afinal de contas, os valores podem variar bastante entre as seguradoras.
Realizar vários orçamentos é fundamental para encontrar o preço mais vantajoso.
Com a cotação feita e o seguro contratado, o usuário deve ter atenção ao contrato. É nessa apólice do seguro que todas as regras da proteção ficam definidas.
Entre elas, está a indenização máxima do seguro.
Os deficientes físicos podem adquirir um veículo zero com isenção de alguns impostos, como IPI e ICMS. Isso faz com que o valor do carro seja um pouco diferente do de mercado.
Por isso, quando o carro sofrer sinistro total, a sua indenização não será correspondente a 100% da tabela FIPE, como ocorre com os demais veículos.
Ou seja, o segurado irá receber menos do que o valor do seu auto. O motivo é simples: é comum que todos os impostos isentos sejam pagos na hora de receber a indenização.
O pagamento dos impostos é necessário sempre que o veículo isento é vendido.
Regras para indenização integral
O processo é o seguinte: quando o veículo sofre um dano integral, a indenização integral é paga ao usuário.
Esse valor tem como objetivo permitir ao indivíduo fazer a compra de um novo veículo. Para quitar essa indenização, a seguradora faz a transferência do veículo para o seu nome.
A transação funciona como se ela tivesse adquirido o veículo e, então, pago por ele ao usuário.
Mas um veículo adquirido por pessoa portadora de deficiência tem regras bastante específicas.
Segundo portaria do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a venda desse tipo de carro só pode ser realizada 4 anos após a sua compra.
Isso significa que, se o veículo sofrer um sinistro total antes desses 4 anos serem completos, a “venda” do carro à seguradora será “irregular”.
Assim, será necessário quitar os impostos que foram isentos do automóvel. Para essa quitação, a seguradora descontará parte da indenização, entregando o restante ao indivíduo segurado.
Um sinistro integral acontece quando o veículo sofre danos superiores a 75% do seu valor de mercado. Já em um sinistro parcial, os danos são inferiores a 75%.
Neste último caso, o usuário recebe valores para quitar parte dos reparos na oficina. A outra parte do custo é paga pelo próprio segurado, em forma de franquia.
A franquia do seguro nada mais é do que o valor de responsabilidade do motorista na hora da quitação dos reparos no veículo. Com ela, a seguradora busca incentivar maior prudência do condutor.
Afinal, sabendo que terá que arcar com parte do prejuízo, o indivíduo tende a ser mais cuidadoso com o auto.
Como cotar o seguro auto para deficiente físico?
Na hora de cotar um seguro auto para deficiente físico, o consumidor precisa ter atenção a alguns aspectos principais.
São eles: as informações sobre o seu perfil, equipamentos do carro e coberturas contratadas.
Preenchimento do formulário
É preciso ter muita atenção na hora de preencher o formulário sobre o veículo e o segurado.
É de extrema importância que seja informado que o carro é adaptado para deficiente físico e quais modificações foram feitas.
Ainda é importante indicar o tipo de deficiência presente, quem dirige o veículo, o tempo de CNH do motorista e informações semelhantes.
Equipamentos instalados
Todos os equipamentos instalados como “extras” do veículo, pela fábrica ou o próprio segurado, também precisam ser indicados.
As adaptações realizadas no veículo mudam seu modo de proteção e o seu valor de mercado. Por isso, influenciam diretamente no custo do seguro auto.
Coberturas do seguro auto para deficiente físico
Um seguro de carro geralmente possui as seguintes coberturas básicas: proteção contra incêndio, furto, roubo, colisão e queda de raio.
Caso o usuário deseje, também pode contratar outras proteções, mas como coberturas adicionais.
Isso pode incluir, por exemplo, a cobertura contra inundação, proteção do kit gás e do som automotivo, e várias outras.
Em algumas seguradoras, ainda é possível contar com serviços específicos voltados aos portadores de deficiência física.
O condutor do veículo precisa ser o deficiente?
Para contratar um seguro para deficiente físico, ou mesmo adquirir um veículo com isenção, não é necessário que o motorista seja portador da deficiência.
Na verdade, o automóvel deve ser utilizado em benefício desse indivíduo. Sua condução, porém, pode ser realizada por um motorista autorizado e responsável pela locomoção da pessoa.
Ao fazer o seguro auto, é preciso que o nome do condutor ou condutores sejam indicados no formulário de solicitação do seguro.
Eles também aparecerão na apólice, indicando quando o automóvel será coberto pela seguradora.
Toda seguradora possui o seguro auto para deficiente físico?
A maioria das seguradoras possui, sim, seguros com características específicas para o atendimento dos portadores de deficiência.
Porém, é preciso fazer uma cotação e indicar essa especificidade.
Agora você já sabe tudo o que precisa sobre seguro auto para deficiente físico! Lembre-se de cotar a proteção com diversas empresas.
Os custos dos seguros variam bastante por seguradora, e a pesquisa é a sua chance de pagar um pouco menos na proteção.
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