O financiamento de imóveis cresceu após a pandemia. Com os métodos de pagamento oferecendo juros que cabem no seu bolso.
Mesmo com a fase difícil a qual estamos atualmente devido a chegada do Coronavírus, o financiamento de imóveis continua crescendo se comparado em relação ao ano anterior.
Os dados estipulados nos revelam que 133.786 imóveis foram financiados somente no primeiro semestre de 2020, sendo todos esses em nome de pessoas físicas.
Com esse número, o setor imobiliário apresentou um crescimento bastante alto no período dos últimos 10 anos.
Quando comparado em relação ao último ano (2019), a taxa de crescimento pode ser calculada em torno de 35,2%.
Todos esses dados citados foram repassados ao público pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Segundo a Abecip, o método de financiamento ocorreu com o auxílio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que utiliza como pagamento, o dinheiro em poupança.
Como funciona o financiamento de imóveis?
Geralmente, esse tipo de investimentos é ofertado pelos bancos, nos quais oferecem aos seus clientes, uma forma de conseguir a sua casa própria.
No entanto, é válido ressaltar que ao acionar o banco, o financiamento irá contar com uma taxa de juros mensais, o que resultará em um valor acima do que foi contratado.
Dessa forma, é preciso ter em mente que, apesar de que todas as agências de financiamentos são bancos, eles possuem algumas diferenças entre si.
De maneira mais sucinta, as diferenças podem ser listadas como sendo: valor do imóvel a ser financiado, as taxas de juros, tempo do contrato e as condições quanto ao pagamento.
Mas antes de escolher cada um desses tópicos, é preciso fazer uma simulação nos mais diversos bancos, a fim de pesquisar qual irá oferecer as melhores vantagens para você.
Caso tenha dúvidas acerca de alguma coisa relacionada a este assunto, basta entrar em contato com corretores especializados.
Eles irão te auxiliar e sanar todas as dúvidas que venham a aparecer durante todos os momentos até a quitação da dívida.
Além de te ajudar na escolha do banco, os corretores estão capacitados a orientar acerca da documentação necessária em cada caso.
Desde os documentos pessoais, até os comprovantes necessários para comprovar a renda mensal do sujeito que será submetido a uma análise.
Documentos necessários
- Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais;
- Comprovante de estado civil, cópia e original;
- Comprovante de renda, original e cópia;
- CPF (Cadastro de Pessoa Física), original e cópia;
- Dívida Ativa da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeito de Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa da União;
- RG (Carteira de Identidade), original e cópia.
Esses documentos são conhecidos como “padrões”. No entanto, em algumas situações o banco poderá fazer a solicitação de mais algum que não esteja listado acima.
Por esse motivo, é sempre importante ter o acompanhamento de um especialista durante todo o percurso, até o momento em que o contrato seja fechado.
Para indivíduos que não possuam conta ativa no banco escolhido, não se desespere!
O financiamento de imóveis ainda será possível. Basta preencher uma ficha de cadastro que será repassado pelo próprio gerente.
Como fazer um financiamento?
Após decidir por qual banco irá tentar comprar o seu novo apartamento ou casa, é chegado o momento de compreender um pouco mais acerca de qual será o melhor financiamento.
Existe duas opções para que o banco financie o seu novo lar, sendo eles: o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
FGTS
Para que o indivíduo esteja apto a essa categoria de financiamento, ele precisa ficar atento ao valor máximo que é permitido.
O FGTS está inserido dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e, portanto, é exigido uma renda familiar que pode variar conforme o estado no qual o indivíduo reside.
A preferência nessa categoria está devido aos valores de juros que são aplicados nas parcelas mensais, que ao final, são mais baixos que o oferecido pelo SBPE.
Caso ainda tenha dúvidas acerca desse método de financiamento, basta acessar a página oficial do FGTS na internet, ou procurar um corretor de imóveis.
SBPE
Em suma, as taxas de juros que recaem nessa categoria variam entre 12% a 16% anualmente.
No entanto, em casos onde há um financiamento entre SBPE e SFH, os juros anuais não poderão passar a taxa dos 12%.
Feito para quem possui interesse em adquirir imóveis mais caros, o SBPE não existe um limite de renda mínima.
Porém, será preciso passar por uma análise para que o banco comprove que há possibilidade de não sair lesado após o fechamento de contrato.
Sendo assim, para o financiamento de imóveis será necessário ficar atento a qual categoria irá se enquadrar, bem como o limite de orçamento disponível mensalmente.