Se você vive em grandes centros urbanos, em especial aqueles que estão sendo assolados por fortes chuvas, precisa conhecer algumas dicas de como dirigir em enchentes e alagamentos.
Fortes chuvas têm atingido inúmeras cidades brasileiras e com elas as enchentes e alagamentos se tornaram constantes.
Exigindo dos motoristas cuidados redobrados, especialmente quando se trata de regiões muito alagadas.
Saber como passar em alagamento, ou como não deixar o carro morrer pode ser o conhecimento necessário para que você possa evitar prejuízos maiores.
Nestas situações, alguns lembretes básicos podem fazer a diferença, como acender o farol durante as chuvas e ligar o limpador de para-brisa e o desembaçador.
Mas, será que você sabe exatamente o que fazer em caso de alagamento para evitar problemas no carro e o caos no trânsito? Confira, abaixo, cinco boas orientações sobre como dirigir em ruas alagadas e enchentes:

Veja algumas dicas de como dirigir em enchentes e alagamentos
Evite entrar com velocidade em meio a água
A primeira dica de como dirigir em enchentes e alagamento é não entrar com velocidade em na área alagada. Se você fizer isso, a água poderá ir diretamente para o motor do seu carro.
O mais indicado é que você pare o carro, engate a primeira marcha e siga devagar, mantendo a marcha e uma aceleração constante, até passar pelo alagamento.
Fazendo isso, o carro promoverá uma onda a frente do veículo, fazendo com que a área de contato com a água entre a região onde está o motor seja menor, deixando o alagamento mais raso perto do motor.
Mantenha uma distância segura
Manter uma distância segura do veículo a frente é fundamental em qualquer situação e obrigado por lei.
No entanto, quando falamos de uma situação de alagamentos ou enchentes é preciso que essa distância seja ainda maior.
Por isso, o mais indicado é que se mantenha a distância de pelo menos dois carros em relação ao automóvel a sua frente.
Assim se algum imprevisto acontecer, você poderá frear a tempo. Essa medida é necessária porque com o carro dentro da água, os freios ficam molhados e perdem bastante a aderência, tornando a freada mais lenta.
Não deixe o carro morrer
Faça o possível para não deixar o carro morrer, isto pode danificar de vez o motor, causando calço hidráulico (quando entra líquido na câmara de combustão, quebrando componentes internos do carro).
Mas, caso o veículo morra, não tente ligar novamente o motor molhado, isso apenas fará com que os estragos sejam ainda maiores.
Nesta situação o mais recomendado é que você mantenha seu carro desligado e o leve até uma oficina quando você estiver em segurança.
Evite alagamentos com o nível de água maior do que o centro das suas rodas
Não tente enfrentar o alagamento se o nível da água estiver acima do centro da roda de seu carro.
Se o nível da enchente não ultrapassar o meio da roda, pode ir em frente, caso contrário, não insista, estacione o carro e espere o nível da água baixar.
Se você se arriscar a entrar em uma área alagada com a água acima do meio da roda do carro, pode entrar água no seu motor e fundi-lo.
Portanto, o mais certo é observar os demais motoristas e certificar-se de que é possível seguir adiante.
Não freie o carro após sair da água e mantenha o sistema de ventilação limpo
Lembre-se que depois de passar por uma área alagada, é preciso frear com cuidado e bem lentamente, pois, os freios ficam muito molhados e perdem a aderência necessária para parar o veículo com eficiência.
Freando levemente você tirará um pouco dessa umidade, evitando ficar na mão se precisar frear mais à frente.
Além disso, vale a pena lembrar que se você estiver enfrentando consecutivas chuvas e alagamentos, é preciso limpar o sistema de ventilação, para evitar a contaminação por fungos, bactérias e outros micro-organismos.
Lembre-se que é sempre preciso contar com um bom seguro auto para proteger seu carro de roubos, furtos e outros sinistros como enchentes e alagamentos.
Na maior parte das vezes, vale mais a pena pagar uma franquia do que arcar sozinho com um reparo necessário por conta de um problema causado por uma enchente.
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878
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