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Há casos em que acionar o seguro do carro é perda de tempo. Como quando ocorre um pequeno arranhão no seu veículo. Acompanhe o texto e saiba tudo sobre quando não acionar o seguro auto.

Se você possui um seguro automóvel, sabe que o seu veículo está protegido, e por isso, provavelmente, trafega mais tranquilamente pelas ruas.

Ainda assim, alguns prejuízos não são quitados pela seguradora de veículo, e não adianta acionar o seguro do carro.

Afinal, não são todos os sinistros cobertos por um seguro de veículo.

Diferente do que muita gente pensa, a primeira coisa a se fazer após um sinistro não é acionar o seguro do carro.

Na verdade, o usuário precisa avaliar o dano ao veículo, e então decidir se vale a pena acionar a proteção.

Por mais que pareça estranho, em algumas situações não compensa, financeiramente, acionar o seguro.

Nelas, é melhor resolver a situação de outra forma, geralmente assumindo os prejuízos do próprio.

Acompanhe a seguir os cenários em que não é indicado acionar o seguro do carro.

4 situações em que você NÃO deve acionar o seguro do carro
Imagem: Getty Images

Quais as situações em que o usuário não deve acionar o seguro do carro?

Precisa de um guincho 24 horas, mecânico 24 horas ou outras proteções, mas não sabe se deve acionar seguro de veículo?

Confira aqui situações em que você não deve acionar o seguro do carro!

1. Quando o seguro não possui a cobertura

Como já citado, o seguro veicular nem sempre cobre tudo o que acontece com o veículo.

Na verdade, a seguradora só garante a proteção contra os itens que você contratou.

Imagine que você possui um seguro básico, que só cobre roubo, furto e incêndio.

Caso uma colisão aconteça, a seguradora não cobrirá os danos.

Afinal, o seu plano não possui essa cobertura.

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As melhores seguradoras e os melhores preços para o seu seguro auto.

Por isso, antes de contatar a seguradora de veículo, saiba muito bem o que sua apólice contempla e quais são os serviços que você pode ou não utilizar.

As coberturas mais comuns são as que protegem o carro contra furto, roubo, colisão, incêndio e queda de raios.

Além dessas, o consumidor pode adquirir coberturas adicionais, como para a proteção de acessórios (como o kit gás) e para o uso da assistência 24 horas.

Na hora de definir as melhores coberturas ao seu veículo, será interessante contar com um corretor.

Especialista no assunto, ele poderá te auxiliar na definição das proteções essenciais, e das dispensáveis.

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Para um usuário que não possui rádio veicular, por exemplo, a proteção para o equipamento é desnecessária.

O custo de um seguro é definido com base nas coberturas contratadas.

Ele também varia por seguradora, além de pelo perfil de risco do usuário.

Quanto maior as chances de um indivíduo sofrer um sinistro, mais caro costuma ser seu seguro.

Para essa análise, são considerados dados como a idade do motorista, tempo de habilitação, histórico de sinistros e número de condutores do veículo.

2. Acidente provocado por terceiro

A regra é simples: quem provoca o acidente e os danos é o responsável pelo pagamento do reparo de todos os veículos envolvidos.

Assim, se você estava andando pela rua e um carro bateu no seu, ele deverá providenciar os reparos.

Logo, você não precisará acionar o seu seguro.

Se o terceiro possui um seguro, ele poderá acionar a cobertura de Responsabilidade Civil do plano dele.

Caso ela ou o seguro não existam, será preciso que ele arque com o prejuízo tirando valores do próprio bolso.

Para maior segurança de que o seu prejuízo será pago, é importante registrar um Boletim de Ocorrência na polícia.

O documento permitirá que, se problemas acontecerem, o motorista vitimado abra processo judicial contra o culpado pelo acidente (seja réu primário ou não).

Apesar da obrigação de pagamento pelo culpado infelizmente ela nem sempre ocorre.

Como no caso da fuga do outro motorista, sem que seja possível identificá-lo.

Nessas situações, o usuário pode acionar o seu seguro para fazer a reparação do veículo.

Aqui, a seguradora poderá não cobrar franquia, já que a culpa do ocorrido foi de um terceiro.

4 situações em que você NÃO deve acionar o seguro do carro
Imagem: Getty Images

3. Pequenos danos e avarias

Você já parou para verificar qual o valor da sua franquia de seguro?

O mais comum é que ela possua valores acima de R$ 1 mil, pois assim a divisão de custos entre segurado e seguradora é mais equilibrada.

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A franquia é a parcela de responsabilidade do consumidor no pagamento de danos parciais.

Danos parciais ocorrem quando o custo do reparo é menor do que 75% do valor do carro.

Luís contratou um seguro com franquia de R$ 1 mil, e bateu o carro.

O custo para o reparo será de R$ 2.500, valor menor do que 75% do valor do carro.

Logo, para o conserto do veículo, Luís terá que pagar R$ 1 mil à oficina (já que este é o valor da sua franquia).

Já a seguradora irá quitar os R$ 1,5 mil restantes.

Casos de perda total não cobram franquia.

Tudo isso quer dizer que, ao acionar o seguro por um sinistro parcial, o usuário precisa pagar sua franquia de seguro para ter o veículo reparado.

Porém, se o valor do reparo for menor do que a franquia, a seguradora não arcará com o prejuízo.

Até porque, a opção não compensaria ao usuário.

Por exemplo: seu carro sofreu um pequeno amassado, com custo de R$ 400 para o conserto.

O valor é bem menor do que a sua franquia de R$ 1 mil, e por isso vale mais a pena levar o carro amassado à oficina por conta própria.

Outra vantagem de não acionar o seguro do carro é que, assim, o usuário mantém a sua classe de bônus.

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Os bônus funcionam como pontos, que são acumulados todas as vezes que o seguro é renovado sem nenhum sinistro ocorrido no contrato anterior.

É possível chegar a até 10 classes de bônus, e cada uma delas rende um percentual de desconto no custo do seguro.

4. Quilometragem acima da contratada

A assistência 24 horas pode ser bastante útil para te ajudar em casos de problemas mecânicos, elétricos ou pane seca.

A questão é que, muitas vezes, ela possui um limite de quilometragem para atender aos segurados.

Isso significa, por exemplo, que se o limite é de 20 km, e você está a 100 km da sua cidade de residência, o serviço não será autorizado pela seguradora.

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Por isso, é melhor não acionar o seguro do carro.

Se você viaja muito, compensa mais ter uma quilometragem ilimitada.

Assim, você poderá ser atendido em todo país.

Caso contrário, estará por conta própria.

É importante dizer, de qualquer forma, que o acionamento da assistência 24 horas e do guincho não configuram um sinistro.

Por isso, não há o pagamento da franquia, e a classe de bônus não é afetada.

4 situações em que você NÃO deve acionar o seguro do carro
Imagem: Getty Images

Quando perco o bônus do seguro ao acionar a seguradora? 

Quando você contrata o seguro auto, é importante saber sobre a classe de bônus do seguro. Saiba que se trata de uma pontuação que, ao renovar o contrato converte em desconto no seguro de carro. 

Mas, conforme você aciona o seguro para carros, vai perdendo pontuação. Porém, essa perca não ocorre em todos os tipos de proteção. Então, veja com sua seguradora sobre a questão. 

Vale saber que essa pontuação varia de 0 a 10 e diz respeito a uma porcentagem de desconto. Assim sendo, além de saber sobre as situações em que você não deve acionar o seguro do carro, é importante saber que, ao acionar e conforme o tipo de sinistro, você perde pontuação no bônus do seguro auto. 

Além disso, algumas seguradoras não diminuem a pontuação do bônus em caso de guincho 24 horas, para carros ou guincho para moto, conserto de farol, conserto radiador, funilaria de moto ou carro, carro arranhado ou chaveiro para chave do carro.

Mas pode tirar a pontuação para o acionamento de um mecânico 24 horas, em caso ou não de carro amassado.  

Portanto, é importante que você se informe sobre o que diminui o bônus do seguro de carros. Afinal, se você quer economizar e contratar ou renovar um seguro de moto barato ou de outros veículos, o bônus vai te ajudar. 

Quando ACIONAR o seguro do carro?

Fora as situações citadas antes, você sempre pode acionar o seguro do carro.

Afinal, a proteção é contratada exatamente para que você possa contar com a seguradora em caso de sinistro.

Assim que um sinistro acontece, é importante que o usuário entre em contato com a seguradora, seja a Gente seguradora, seguradora Azul Seguros, Allianz Seguro, MAPFRE Seguros, Cardif Seguros ou outras.

Geralmente, esse contato pode ser feito por um número de telefone disponibilizado pela empresa.

Algumas seguradoras também trabalham com aplicativos próprios.

Então, o segurado pode acessar seu smartphone e registrar o ocorrido.

Em situações como colisões e incêndio, você precisará fazer um Boletim de Ocorrência.

O documento servirá como um comprovante da situação.

Comprovante este que, quando apresentado à seguradora, permitirá a liberação da indenização.

Após o contato com a seguradora, o segurado recebe instruções sobre os próximos passos.

Normalmente, esses passos incluem a entrega dos documentos e a espera pela indenização.

De acordo com as regras da Superintendência de Seguro Privado (Susep), as seguradoras têm até 30 dias para pagar a indenização do seguro automotivo.

Seja ela parcial, seja integral.

Esse prazo pode ser suspenso caso seja preciso completar algum documento ou informação.

Depois, ele será retomado de onde parou, até que os valores sejam pagos ao usuário.

Como funciona o seguro auto?

Na hora de contratar um seguro automóvel, é importante saber como esse serviço funciona.

Como citado, um seguro cobre perdas parciais e totais do carro.

Isso desde que o sinistro ocorrido tenha tido cobertura contratada pelo segurado.

Uma perda parcial acontece quando os danos ao veículo são inferiores a 75% do seu valor de mercado.

Nessa situação, o auto é levado à oficina, para conserto.

Então, a seguradora paga parte do valor necessário, enquanto o segurado paga o restante.

A parte paga pelo segurado é a franquia do seguro.

Seu valor é determinado na apólice da proteção, e pode ser fixo ou percentual.

Já a perda total, ou integral, acontece quando os danos ao carro são superiores a 75% do seu valor de mercado.

Nessa situação, o veículo não pode ser consertado.

Então, o usuário recebe a indenização integral, para que possa adquirir um novo carro.

Quando a seguradora pode negar a indenização do seguro de veículos? 

Existem alguns casos em que a seguradora de carro pode negar a proteção. Entre eles, passar informações incorretas no formulário de cotação, desrespeitar as leis de trânsito, provocar um sinistro, emprestar o carro para pessoas não habilitadas, atrasar o pagamento, dirigir embriagado, se tratar de um acidente provocado por terceiros, entre outros. 

Isso é comum ocorrer entre as seguradoras, seja a seguradora Azul Seguros, MAPFRE Seguros, Allianz Seguro, Gente seguradora, Cardif Seguros e outras.  

É bastante comum acontecer de o motorista acionar a seguradora por um sinistro não contratado. Isso acontece por falta de atenção na hora de contratar o seguro de carros.  

Afinal, nem todos verificam no contrato o que estão contratando. Então, acreditam que todos os planos são iguais, quando na verdade não são. 

Portanto, verifique a sua apólice de seguro e, na dúvida sobre as coberturas, fale com o seu corretor. Caso entenda que a seguradora de carro não está cumprindo com o que é seu direito, fale com o seu advogado. 

Sobre indenização do seguro

A indenização integral também é paga quando o carro é roubado ou furtado e não recuperado pela polícia.

No pagamento da indenização integral pela seguradora, a franquia do seguro não é cobrada.

O valor também não é exigido no acionamento da cobertura para terceiros, nem da Assistência 24 horas.

Para conhecer as regras do seu seguro, leia a apólice com atenção.

Nela ficam listados todos os aspectos importantes para contar com a proteção da seguradora.

Entre elas, você pode ver sobre os serviços de benefícios, como chaveiro para chave do carro, guincho 24 horas, incluindo guincho para moto, entre outros.

Mas, também constam os serviços que você terá direito, como mecânico 24 horas, carro amassado, conserto radiador, conserto de farol, carro arranhado, funilaria de moto, entre outros.

Agora você já sabe em quais situações não acionar o seguro do carro.

Lembre-se de obter a maior cobertura possível ao seu veículo, e avalie bem os danos causados pelos sinistros.

Assim, você terá a certeza de não perder tempo tentando negociar um atendimento pela seguradora quando ele não for possível.

*Publicado em 20/12/2017 e atualizado em 26/10/2022.

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10 Comentários

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  • Natalia says:

    Defeitos ocasionados por acidente de trânsito
    Quando o motor sofre danos após uma colisão, o seguro de carro cobre a peça. Se for detectada a perda parcial, o(a) contratante deve pagar a franquia para obter o benefício.
    Nos casos em que há perda total, a seguradora realiza o pagamento do valor previsto na apólice, a qual costuma obedecer a Tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Ou seja, o(a) dono(a) do carro não precisa realizar nenhum pagamento para a companhia.

  • Katia Ramos Castro dos Santos says:

    Eu bati na porta do carona carro de uma pessoa teve um leve amasso e uns arãoes não houve vítimas eu quero saber se vale a pena acionar o seguro para terceiros nesse caso também tem que fazer b.o.para acionar o seguro pois não houve vítimas

    • Augusta Miranda says:

      Olá, Katia!
      Você deve analisar se o valor do reparo vai ficar menor que o pagamento da sua franquia.
      Sempre que houver um acidente o mais indicado é fazer um boletim de ocorrência.
      Atenciosamente,
      Equipe Smartia

  • Ines says:

    Se eu nao sou o causador do acidente e esse causador me projeta contra outro veículo e nao assume. Ter seguro total e o seguro nega a terceiros, como proceder em relação a terceiros? Entendo que nesse caso o terceiro nao deve esperar uma decisão judicial.

    • Augusta Miranda says:

      Olá, Ines!
      Como as coberturas do seguro auto variam conforme o tipo de contratação, pedimos que leia a sua apólice.
      Se ainda ficar na dúvida, por favor, entre em contato com a sua seguradora ou advogado, pois tudo dependera da análise do seu sinistro.
      Atenciosamente,
      Equipe Smartia

  • Maria Carmem de Fátima Geromel says:

    Olá quando eu bato e o meu carro da sinistro total e o do terceiro amassou ,mas não deu sinistro total, tenho que pagar franquia?

    • Augusta Miranda says:

      Olá, Maria!
      Sim, a seguradora pode cobrar ressarcimento de terceiro.
      Atenciosamente,
      Equipe Smartia

    • Ziggy Corretora de Seguros says:

      Se o seu veículo deu perda total (+ de 75% do valor de mercado), do terceiro só amassou, não dando perda total e se a sua cobertura for compreensiva(seguro total),NÃO há pagamento de franquia.

  • Lázaro Antônio Santos de lima says:

    Seguro que tem vidro chaveiro, se eu bato o porta-malas com as duas chaves dentro, qual a obrigação da seguradora, já que eu contratei um seguro com direto a chaveiro?

    • Jeniffer Elaina says:

      Olá Lázaro, tudo bem?
      Geralmente o chaveiro é acionado e consegue abrir a porta do carro para você, porém você deve consultar o que inclui essa cobertura na apólice de seguros, pois pode haver variações nas coberturas inclusas.