Entenda de forma prática como o seu seguro é avaliado e precificado

Na hora de contratar uma proteção para o carro, são muitas as dúvidas. Como é feita a precificação de seguros? Como torná-lo mais barato? O que as seguradoras cobrem? Acompanhe o texto e descubra as respostas para essas perguntas.

Fazer a precificação de seguros é papel das seguradoras, e por isso é difícil prever os custos envolvidos.

De uma empresa para a outra, os valores cobrados dos consumidores podem variar. Inclusive porque, as companhias dão peso maior a diferentes fatores na hora da cotação.

Ainda assim, sempre vale a pena conhecer os pontos pelos quais você será cobrado. Deste modo, é mais fácil, ao menos, estimar os custos e verificar se eles se encaixam no seu orçamento.

Sabendo mais ou menos o quanto será cobrado, o usuário também pode perceber se a oferta da seguradora é mesmo uma estimativa razoável para a proteção.

Para te ajudar, listamos, a seguir, os fatores levados em conta para a precificação de um seguro.

Em linhas gerais, são três os aspectos mais importantes na hora de se avaliar o seguro de um carro:

  • O perfil do motorista;
  • O perfil do veículo;
  • O risco econômico envolvido.

Entenda de forma prática como o seu seguro é avaliado e precificado

10 fatores que definem o preço do seguro

1. Segurados solteiros

Motoristas solteiros pagam mais caro por um seguro alto. Isso acontece uma vez que, conforme as estatísticas, esses condutores são os que mais se envolvem em acidentes graves de trânsito.

Quando um acidente ocorre, a seguradora precisa arcar com indenização e, apesar de ser contratada exatamente com este objetivo, este não é o resultado mais agradável à empresa.

Para uma companhia de seguros, o melhor cliente é aquele que nunca registra um sinistro. Assim, a seguradora não precisará pagar indenização.

Deste modo, segurados casados pagam pouco menos pela proteção do seu carro. Os valores ainda podem cair um pouco mais se o condutor tiver filhos.

Esses grupos têm maior prudência no trânsito, e estão menos sujeitos a sinistros.

2. Gênero do motorista

Mulheres figuram como as menos presentes em acidentes de trânsito. Por isso, homens pagam por seguro auto mais caro.

3. Idade do condutor

A idade do condutor é outro fator que influencia na precificação de seguro. De modo geral, quanto mais jovem o indivíduo, menor a sua experiência ao volante.

Por isso, suas chances de sinistro são mais altas, assim como custo do seu seguro.

Não significa, porém, que apenas a idade do motorista é avaliada. Existem condutores, por exemplo, que só obtém sua CNH depois de mais velhos.

Assim, a seguradora dá cuidado especial à avaliação do tempo de habilitação do indivíduo.

4. Índice de roubo

Existem carros popularmente mais visados pelos bandidos, como é o caso do modelo Gol. Quando o veículo segurado aparece na lista de modelos mais roubados ou furtados, a sua proteção se torna mais cara.

Afinal, as chances de a seguradora ter que arcar com indenização integral, para a compra de um novo carro, são altas.

5. Carros desprotegidos

Veículos sem alarmes, bloqueadores ou rastreadores possuem seguros mais caros. Isso acontece porque, sem dispositivos de proteção, o automóvel corre maior risco de ser furtado ou roubado.

Além disso, sem rastreador, a sua recuperação após um roubo se torna menos provável. Assim, as seguradoras dão descontos aos veículos que instalam itens para o seu cuidado.

6. Veículos importados

Já para carros importados, além desses aspectos, as seguradoras consideram o risco econômico de todo o processo, o que poderá tornar a apólice cada vez mais cara.

Ou seja, carros importados possuem maior valor de mercado. Como consequência, suas indenizações após um sinistro são mais altas, assim como o custo do seu seguro.

7. Região de tráfego

Os valores da precificação de seguro do seu carro também são influenciados pelos fatores de sinistralidade de cada região.

Quando a área em que o usuário mora ou trafega tem altos índices de roubos, colisões ou sinistros, o custo da proteção do veículo é mais alto.

Outro ponto que influencia é o local onde o veículo fica estacionado. Se permanece nas vias públicas, ele tem maior chance de sofrer sinistro.

Por isso, é sempre indicado guardar o carro em estacionamento fechado, em casa ou durante o dia a dia.

8. Histórico do motorista

Quando um condutor possui histórico de sinistros, como colisões, seu seguro se torna mais caro. Afinal, a seguradora entende que este indivíduo estará sujeito a passar por novos problemas.

O histórico do carro fica registrado no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

9. Idade do automóvel

Existem veículos que, após um sinistro, podem ser consertados com peças vindas de desmanches ou de outros modelos.

Carros mais velhos costumam permitir esse tipo de reparo. Veículos mais novos, porém, exigem peças novas e, muitas vezes, de alto valor para o seu conserto. Esses últimos possuem seguros mais caros.

10. Coberturas contratadas

São muitas as coberturas possíveis para um seguro auto, e é preciso saber escolhê-las. Seguros mais básicos, por exemplo, protegem o carro contra incêndio, furto, roubo, colisão e queda de raio.

Além dessas, porém, é possível contratar coberturas como para o kit gás, assistência 24 horas e a proteção para os vidros do auto.

Quanto maior o número de coberturas contratadas, mais caro fica o seguro.

Ainda assim, é importante que todas as proteções necessárias sejam obtidas. Imagine que a sua cidade sofre inundações constantes, mas você resolve eliminar essa cobertura do seguro.

Então, uma inundação ocorre, e o seu carro é completamente danificado. Como não protegeu o veículo contra esse problema, você terá enorme prejuízo.

Com a cobertura, porém, a seguradora pagaria os reparos ou a compra de um novo automóvel.

Apesar de todos os aspectos citados, é importante nunca mentir para a seguradora. Você não deve, por exemplo, dizer que seu pai, com anos de experiência, é o motorista do veículo.

Se você é o condutor, e tirou carteira há apenas 2 anos, seja franco com a seguradora. Após um sinistro, a empresa sempre verifica se os dados informados são condizentes com a realidade.

Caso não sejam, o pagamento da indenização pode ser negado.

Finalmente, um ponto que afeta o custo do seguro são as despesas administrativas e de comercialização das seguradoras.

Elas se referem aos gastos de manutenção da própria empresa e que devem ser devidamente equilibradas entre as companhias.

Como os valores variam, os custos por seguro em cada seguradora são muito diversos.

Por isso, na hora de realizar a precificação de seguros, é fundamental consultar diferentes empresas.

Realizando várias cotações, você terá maior facilidade em escolher o seguro mais adequado. Para o seu carro e para o seu bolso!

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