O consumidor deve ter precaução ao fechar um seguro. Esta é a dica dos especialistas para que o interessado não seja mais uma vítima de golpes.
Uma das atitudes mais importantes seria a identificação clara e precisa do corretor, que é o único profissional habilitado a comercializar seguros. Isso significa não apenas reparar no uniforme que ele veste, e sim conferir a carteira de corretor habilitado. Pesquisar o nome do corretor na internet pode ajudar, mas também não se pode esquecer de que há muita mentira na rede.
De acordo com Wittitz Junior, corretor de seguros do Centro de Qualificação do Corretor de Seguros, o segurado deve desconfiar se o vendedor insistir que a forma de pagamento é somente em dinheiro, a ser retirado na casa do cliente. Nesses casos, o melhor é optar por um boleto, onde a “cedente” é sempre a seguradora e o segurado é o “sacado”.
Nos casos em que o seguro for parcelado e a opção de pagamento for dinheiro ou cheque ao corretor, os segurados precisam acompanhar a quitação completa do valor. É comum os golpistas realizarem apenas o primeiro pagamento e embolsarem os demais.
Outra dica é comparar as ofertas e ficar alerta aos valores baixos demais.
Para os casos de seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), onde a entrada no pedido de indenização é gratuito, é importante não entregar documentos, dinheiro ou cheques para intermediários.